terça-feira, 15 de março de 2011
Nova pista da BR-116 é liberada na ponte do Rio Gravataí
Canoas - A ponte sobre o Rio Gravataí que liga Porto Alegre e Canoas teve suas novas pistas liberadas para o tráfego dia 22 de fevereiro de 2011. No sentido Porto Alegre-interior, os motoristas entram na ponte com cinco pistas. No final da obra a circulação de veículos ocorre apenas em quatro, pois ainda é necessário terminar um aterro na entrada de Canoas. Segundo o engenheiro do Dnit, Carlos Adalberto Pitta, no momento estão sendo realizados os trabalhos para a conclusão dos acessos de entrada e saída da ponte.
Aberta - A pavimentação foi terminada na segunda-feira e em seguida a área foi aberta. As novas pistas já estão sendo utilizadas, com o objetivo de dar mais fluidez ao trânsito", afirmou o engenheiro. Pitta reforça que as obras da ampliação da ponte sobre o Rio Gravataí devem ser totalmente concluídas até o final de março.
Vigilância está em teste na BR-116 entre a Capital e Canoas
Canoas - Já estão em fase de teste no sistema de videomonitoramento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dez das 24 câmeras fixas instaladas na BR-116, entre a Capital e o limite de Novo Hamburgo com Estância Velha. A próxima câmera a entrar em funcionamento deve ser a localizada no viaduto da Refap, em Esteio. De acordo com o inspetor-chefe da Comunicação da PRF, Jorge Nunes, a câmera deve começar a operar ainda nesta semana. No início de fevereiro, a ligação dos equipamentos chega em São Leopoldo.
Segundo o chefe da seção administrativo-financeira da PRF, Fernando Luiz Lehn da Costa, responsável pela implantação do projeto, a ativação dos outros equipamentos está sendo cobrada junto à empresa contratada para o serviço. O prazo de entrega expirou em dezembro. Para ele, a complexidade do projeto, devido a transmissão de dados por rede wireless (sem fio), pode ser apontada como uma das causas do atraso.
Causas
A conectividade com viaturas por sistema wireless seria uma das causas do atraso. Outra, apontada por Lehn, são as correções que vêm sendo reivindicadas para a empresa, visto que o investimento é de R$ 2,6 milhões. "As especificações técnicas estão sendo exigidas conforme o planejamento e edital. Estamos exigindo da empresa o melhor", enfatiza.
Estrutura quase pronta para iniciar
A Central de Comando Operacional, que fará o monitoramento da rodovia, ocupa todo o segundo andar do posto da PRF da Caixa d’Água, junto à BR-290. A estrutura está organizada em semicírculo. Inicialmente, seis monitores, de 46 polegadas, ficarão dispostos e cada tela oferece a visualização de até quatro câmeras. As equipes contarão com três pessoas para monitoramento e uma para fazer os despachos das ocorrências.
OLHO ELETRÔNICO - As 24 câmeras fixas permitem movimentação em eixo horizontal de 360 graus e de 90 graus vertical - usado para visualizar a base do poste em que está instalada.
O alcance dos equipamentos é de 800 metros para cada lado.
O zoom de 70 vezes, com foco automático, é capaz de aproximar a visualização a ponto de identificar a placa dos veículos.
PARA QUE SERVEM - Monitoramento do fluxo na rodovia
Atendimento rápido a acidentes e situações de anormalidade
Identificação de veículos com registro de furto
Verificação de infrações de trânsito
Parcerias para ampliação da cobertura - O projeto começou na BR-116, mas a ideia da PRF é ampliar para toda a Região Metropolitana, inclusive a BR-448, que está em construção, assinala o responsável pela implantação, Fernando Luiz Lehn da Costa. Segundo ele, a instalação de novas câmeras wireless poderá ser feita a baixo custo e com funcionamento automático. Com isso, acredita ser possível estender a cobertura, facilmente, a outras rodovias, como a BR-386. Também negocia o compartilhamento de imagens da BR-290, com a Concepa, e a integração com as centrais de monitoramento de municípios.
Segundo o chefe da seção administrativo-financeira da PRF, Fernando Luiz Lehn da Costa, responsável pela implantação do projeto, a ativação dos outros equipamentos está sendo cobrada junto à empresa contratada para o serviço. O prazo de entrega expirou em dezembro. Para ele, a complexidade do projeto, devido a transmissão de dados por rede wireless (sem fio), pode ser apontada como uma das causas do atraso.
Causas
A conectividade com viaturas por sistema wireless seria uma das causas do atraso. Outra, apontada por Lehn, são as correções que vêm sendo reivindicadas para a empresa, visto que o investimento é de R$ 2,6 milhões. "As especificações técnicas estão sendo exigidas conforme o planejamento e edital. Estamos exigindo da empresa o melhor", enfatiza.
Estrutura quase pronta para iniciar
A Central de Comando Operacional, que fará o monitoramento da rodovia, ocupa todo o segundo andar do posto da PRF da Caixa d’Água, junto à BR-290. A estrutura está organizada em semicírculo. Inicialmente, seis monitores, de 46 polegadas, ficarão dispostos e cada tela oferece a visualização de até quatro câmeras. As equipes contarão com três pessoas para monitoramento e uma para fazer os despachos das ocorrências.
OLHO ELETRÔNICO - As 24 câmeras fixas permitem movimentação em eixo horizontal de 360 graus e de 90 graus vertical - usado para visualizar a base do poste em que está instalada.
O alcance dos equipamentos é de 800 metros para cada lado.
O zoom de 70 vezes, com foco automático, é capaz de aproximar a visualização a ponto de identificar a placa dos veículos.
PARA QUE SERVEM - Monitoramento do fluxo na rodovia
Atendimento rápido a acidentes e situações de anormalidade
Identificação de veículos com registro de furto
Verificação de infrações de trânsito
Parcerias para ampliação da cobertura - O projeto começou na BR-116, mas a ideia da PRF é ampliar para toda a Região Metropolitana, inclusive a BR-448, que está em construção, assinala o responsável pela implantação, Fernando Luiz Lehn da Costa. Segundo ele, a instalação de novas câmeras wireless poderá ser feita a baixo custo e com funcionamento automático. Com isso, acredita ser possível estender a cobertura, facilmente, a outras rodovias, como a BR-386. Também negocia o compartilhamento de imagens da BR-290, com a Concepa, e a integração com as centrais de monitoramento de municípios.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Comitê discute duplicação da RS-118 com Beto Albuquerque
O Comitê de Acompanhamento das Obras de Infraestrutura Viária da Região Metropolitana de Porto Alegre, coordenado pelo deputado federal Ronaldo Zulke (PT/RS), promove audiência com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, nesta sexta-feira (18), às 10h. Na pauta, o cronograma das obras de duplicação da RS-118.
A audiência será realizada no 7º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1501), em Porto Alegre. O deputado Ronaldo Zulke convidou prefeitos da Região Metropolitana, vereadores, representantes de entidades da sociedade civil ligadas ao tema e, ainda, os coordenadores dos comitês municipais.
Criado em 2008 pelo deputado Ronaldo Zulke, o comitê tem como objetivo acompanhar, fiscalizar e colaborar com as obras na área de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Porto Alegre. Estão na pauta do grupo as melhorias na BR-116, a construção da BR-448 (Rodovia do Parque), a extensão do Trensurb até Novo Hamburgo, acessos à capital, RS-010 (Rodovia do Progresso) e a duplicação da RS-118.
A audiência será realizada no 7º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1501), em Porto Alegre. O deputado Ronaldo Zulke convidou prefeitos da Região Metropolitana, vereadores, representantes de entidades da sociedade civil ligadas ao tema e, ainda, os coordenadores dos comitês municipais.
Criado em 2008 pelo deputado Ronaldo Zulke, o comitê tem como objetivo acompanhar, fiscalizar e colaborar com as obras na área de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Porto Alegre. Estão na pauta do grupo as melhorias na BR-116, a construção da BR-448 (Rodovia do Parque), a extensão do Trensurb até Novo Hamburgo, acessos à capital, RS-010 (Rodovia do Progresso) e a duplicação da RS-118.
Retrospectiva do comitê
O deputado Ronaldo Zulke fez um breve relato dos resultados obtidos pelo comitê até agora. Destacou a conquista dos recursos de R$ 824 milhões via PAC do governo federal para a construção da BR-448, a Rodovia do Parque, que ajudará a resolver o gargalo da BR-116 na região. Citou ainda a duplicação da ponte sobre o Rio Gravataí, a ser inaugurada em breve; o viaduto de Sapucaia, que enfrentará um terceiro processo de licitação; o viaduto da Unisinos, que está quase pronto, o trevo em Canoas na Tabaí (BR-386) com a BR-116, já entregue, e o viaduto do Rincão, em Novo Hamburgo, em fase de conclusão. “Em 2008 realizamos o seminário SOS BR-116 em Canoas e recolhemos 90 sugestões da comunidade local, que foram entregues ao DNIT que, por sua vez, elaborou um Termo de Referência para o projeto de obras complementares em toda a BR-116”, recordou Zulke.
Entre as melhorias operacionais na BR-116 estão o alargamento das pistas de Porto Alegre até Novo Hamburgo; o monitoramento por vídeo; a futura implantação de painéis eletrônicos tornando-a Rodovia Inteligente; serviço de guincho 24 horas; passarelas, iluminação e ostensiva sinalização da rodovia.
Entre as melhorias operacionais na BR-116 estão o alargamento das pistas de Porto Alegre até Novo Hamburgo; o monitoramento por vídeo; a futura implantação de painéis eletrônicos tornando-a Rodovia Inteligente; serviço de guincho 24 horas; passarelas, iluminação e ostensiva sinalização da rodovia.
Questão habitacional
Dos 40 quilômetros da RS-118, o trecho entre o Km zero e o Km cinco, em Sapucaia do Sul, é o que apresenta maiores problemas. Cerca de 800 famílias residem na faixa de domínio da rodovia e no projeto deste trecho não foram previstos recursos para a realocação das pessoas. O deputado Zulke e o secretário Beto conversaram sobre a possibilidade de buscar recursos do governo federal para dar conta desta demanda.
Ação integrada
O deputado sugeriu que o comitê continue acompanhando os avanços das obras da RS-118 por meio de reuniões a cada dois meses, contando com a participação dos prefeitos e vereadores que coordenam os comitês municipais. Por sugestão do prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, a próxima reunião será realizada neste município. Foi solicitado ao secretário que apresente, nesta ocasião, um plano estratégico para enfrentar o tema da RS-118 como um todo.
Ação integrada
O deputado sugeriu que o comitê continue acompanhando os avanços das obras da RS-118 por meio de reuniões a cada dois meses, contando com a participação dos prefeitos e vereadores que coordenam os comitês municipais. Por sugestão do prefeito de Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, a próxima reunião será realizada neste município. Foi solicitado ao secretário que apresente, nesta ocasião, um plano estratégico para enfrentar o tema da RS-118 como um todo.
Obras serão retomadas em abril 2011
Ronaldo Zulke lembrou a Beto Albuquerque que, após a abertura do processo de licitação de alguns trechos durante o governo Olívio Dutra, nenhuma obra foi executada pelos governos seguintes. “Ficamos 12 anos sem obras entregues em nenhum quilômetro da RS-118”, lamentou o deputado.
O secretário Beto Albuquerque foi solidário às reivindicações. Durante a audiência, ele anunciou que assinará a Ordem de Serviço da duplicação da RS-118 entre o Km 11 (entroncamento com a BR-290) e o Km 22 (entroncamento com a RS-040), trecho já licitado. Ele espera retomar as obras em abril deste ano e avançar nos trechos onde não há necessidade de reassentamento de famílias. Segundo Beto Albuquerque, do total de R$ 200 milhões do orçamento da pasta, R$ 38 milhões são destinados para a RS-118. Ele aguarda, ainda, liberação de recursos do BNDES na ordem de R$ 200 milhões, valor que, de acordo com o secretário, daria conta da totalidade da duplicação da RS-118.
O secretário pediu prioridade aos técnicos do DAER para a questão do viaduto no entroncamento com a RS-040, independente da licitação para a duplicação dos 22 quilômetros da rodovia, em Viamão.
O secretário Beto Albuquerque foi solidário às reivindicações. Durante a audiência, ele anunciou que assinará a Ordem de Serviço da duplicação da RS-118 entre o Km 11 (entroncamento com a BR-290) e o Km 22 (entroncamento com a RS-040), trecho já licitado. Ele espera retomar as obras em abril deste ano e avançar nos trechos onde não há necessidade de reassentamento de famílias. Segundo Beto Albuquerque, do total de R$ 200 milhões do orçamento da pasta, R$ 38 milhões são destinados para a RS-118. Ele aguarda, ainda, liberação de recursos do BNDES na ordem de R$ 200 milhões, valor que, de acordo com o secretário, daria conta da totalidade da duplicação da RS-118.
O secretário pediu prioridade aos técnicos do DAER para a questão do viaduto no entroncamento com a RS-040, independente da licitação para a duplicação dos 22 quilômetros da rodovia, em Viamão.
Comitê apresenta sugestões para obras de duplicação da RS-118
O cronograma das obras de duplicação da RS-118 foi discutido em audiência do Comitê de Acompanhamento das Obras de Infraestrutura Viária da Região Metropolitana de Porto Alegre e o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, nesta sexta-feira (18) em Porto Alegre.
O coordenador do comitê, deputado federal Ronaldo Zulke (PT/RS), pediu ao secretário que a duplicação da RS-118 seja considerada prioritária pelo governo estadual para que as obras avancem e possam ser concluídas ainda em 2012, junto com a BR-448, a Rodovia do Parque. O deputado sugeriu também que os recursos da CIDE (imposto sobre combustíveis) sejam concentrados para aplicação na rodovia.
“A RS-118 está localizada em uma região por onde circulam três milhões de habitantes e 80% do PIB gaúcho”, ilustrou o deputado, para quem a RS-118 é a rodovia mais violenta do Estado. Dados da SAMU de Sapucaia do Sul apontavam, em 2009, uma média de uma morte a cada 18 dias nos primeiros cinco quilômetros da estrada.
O coordenador do comitê, deputado federal Ronaldo Zulke (PT/RS), pediu ao secretário que a duplicação da RS-118 seja considerada prioritária pelo governo estadual para que as obras avancem e possam ser concluídas ainda em 2012, junto com a BR-448, a Rodovia do Parque. O deputado sugeriu também que os recursos da CIDE (imposto sobre combustíveis) sejam concentrados para aplicação na rodovia.
“A RS-118 está localizada em uma região por onde circulam três milhões de habitantes e 80% do PIB gaúcho”, ilustrou o deputado, para quem a RS-118 é a rodovia mais violenta do Estado. Dados da SAMU de Sapucaia do Sul apontavam, em 2009, uma média de uma morte a cada 18 dias nos primeiros cinco quilômetros da estrada.
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