quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Ponte entre Imbé e Tramandaí pode sair do papel
Imbé - O primeiro passo para a concretização de um desejo de duas cidades do litoral norte há mais de 20 anos foi dado na tarde de ontem. Três
alternativas de traçado para a construção de uma nova ponte entre Imbé e Tramandaí foram apontadas em reunião realizada no gabinete do prefeito de
Imbé, Pierre Emerim, com representantes da prefeitura de Tramandaí, do governo do Estado e da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). Conforme o cronograma apresentado no encontro, o processo licitatório será aberto hoje para que a homologação da licitação ocorra em março e, em abril, seja feita a contratação da empresa que realizará o projeto, a ser definido em audiência pública no início do segundo semestre. “A previsão é que o projeto executivo da alternativa escolhida seja entregue em outubro deste ano”, destacou o secretário
estadual de Obras Públicas, Luiz Carlos Busato. O estudo técnico e de viabilidade da obra custará aproximadamente R$ 1,2 milhão.
Entre as opções de traçado da nova travessia, está a passagem da antiga Ponte da Sardinha, que ficava a 200 metros da beira-mar e que foi demolida em 2002. Está é a preferência dos prefeitos Emerim e Edgar Rapaki, de Tramandaí. “É a solução mais rápida e de fácil aprovação, pois seria a menor distância entre as cidades”, enfatizou Emerim. Segundo ele, a solução seria a construção de uma ponte estaiada, que promoverá acesso para barcos e esportes náuticos. “Queremos que a travessia contemple ainda um rebaixo para que mantenhamos a pesca da sardinha”, lembrou.
Benefícios para a região
Além de ser uma solução imediata para o trânsito entre as duas cidades, o prefeito de Imbé citou outros benefícios, como o aumento de atrações turísticas e melhorias na mobilidade urbana como um todo. “É uma obra que auxiliará toda a região. Temos grandes dificuldades na locomoção, tanto é que a nova ponte beneficiará o transporte por ambulâncias e dos bombeiros”, afirmou Emerim. Para o presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte, Sílvio Fofonka, este será um recurso necessário para
mostrar as belezas das praias gaúchas. “A nova estrutura traria ganhos para o turismo no inverno e verão”, enfatizou.
Só uma ponte não resolve
Conforme Escher, somente mais uma ponte não resolveria o problema enfrentado pelos municípios, principalmente no futuro. Ontem, a Metroplan apresentou cinco alternativas que formariam um anel viário. Uma das possibilidades contemplaria mais uma travessia, a oeste da Ponte Giuseppe Garibaldi (atual), que estaria incluída em uma emenda da bancada gaúcha na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a construção da Rodovia do Litoral, que ligaria desde o balneário Dunas Altas, em Quintão, a Torres.
Para o prefeito Rapaki, está seria a melhor ideia para desafogar o trânsito na região, mas demoraria muito tempo para ser executada “Essa discussão iria longe, mas seria a ideal”, argumentou.
Por http://www.diariodecanoas.com.br em 20.01.2014
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