Transferência da famílias da Vila de Passagem prevista para esta semana

Loteamento Morada Cidadã vai receber 48 famílias que serão removidas por causa do traçado da BR-448. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH) recebeu, na sexta-feira (14), uma comitiva de moradores da Vila de Passagem. Na ocasião, foi tratado o adiamento da transferência das 48 famílias da Vila de Passagem para o Loteamento Morada Cidadã, que estava prevista para o mesmo dia. A secretária da SMDUH, Joceane Gasparetto, esclareceu à comitiva que a data da mudança foi marcada porque a construtora da obra e a Caixa Econômica Federal, responsável pela fiscalização da obra, informaram que as unidades habitacionais estavam liberadas para a transferência das famílias. O motivo do adiamento foi um problema na instalação elétrica, causado pela construtora, impedindo a vistoria dos bombeiros e, consequentemente, a liberação das unidades aos moradores que vivem na Vila de Passagem. Rescisão com a construtora Na reunião, a Caixa Federal informou a rescisão do contrato com a empresa que causou o transtorno. Também informou que já contratou outra empresa para dar continuidade à obra no Loteamento Morada Cidadã. A instituição bancária previu a entrega das 48 unidades nesta semana. A secretária Joceane salientou que a Prefeitura se esforça para que as famílias sejam reassentadas o mais breve possível, e com segurança. Por isso, solicitou a vistoria, no mesmo dia, à AES Sul e ao Corpo de Bombeiros. "Estamos trabalhando para resolver essa situação provocada pela construtora", disse. Participaram da reunião representantes da Caixa Federal, da Construtora RShaffer, além da comitiva de moradores da Vila de Passagem. Nota de esclarecimento emitida pela prefeitura da Canoas A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SMDUH) informa que o conjunto habitacional Morada Cidadã é uma obra do Programa Minha Casa, Minha Vida, para onde serão transferidas parte das famílias atingidas pelo traçado da BR-448. A secretaria acrescenta ainda que a obra, executada pela Construtora RShaffer, é fiscalizada pela Caixa Econômica Federal. Compete à Prefeitura providenciar e encaminhar a documentação exigida pela instituição e realizar trabalho social junto às famílias. A SMDUH esclarece que a mudança de 48 famílias para o Morada Cidadã, prevista para quinta-feira (13) não foi possível porque a construtora cometeu erro na instalação elétrica, o que exige correção, impedindo a ligação da rede pela AES Sul. Em função disso, os Bombeiros não puderam vistoriar os apartamentos. A transferência dos novos moradores foi adiada para garantir a segurança deles e a legalidade na entrega dos imóveis. Por http://www.diariodecanoas.com.br em 16.02.2014