terça-feira, 19 de julho de 2011
Granpal apresenta projeto RS010 ao Governador
Será entregue hoje ao governador Tarso Genro, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, a proposta de construção da RS-010 (Rodovia do Progresso), que ajudará a desafogar a BR-116, elaborada pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). O novo modelo leva em consideração pontos apresentados no projeto anterior e algumas inovações, como a redução do número de pedágios e uma menor contrapartida a ser arcada pelo Estado. "Estamos otimistas. Esse é um problema que hoje não temos como exigir que o governo resolva com recursos próprios, tem que ser através de Parceria Público-Privada (PPP). E sem ela daqui a 10 anos vamos voltar a ter problemas. É um tema de futuro", afirma o presidente da Granpal e prefeito de Canoas, Jairo Jorge.
Ainda durante esta semana, o projeto também será apresentado ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde. Confiante na nova proposta, Jairo Jorge acredita que em seis meses já poderá ser aberta a licitação pública à nova estrada. "E acho que pelo menos a primeira parte, que compreende a RS-118, já deve estar pronta até 2014", prevê. O encontro com o governador vai ocorrer às 17 horas.
Contrapartida menor
Uma contrapartida menor por parte do Estado é uma das propostas no novo projeto. No modelo anterior ficava a cargo do Palácio Piratini uma contrapartida anual de 77,4 milhões de reais. Nessa, o valor cai para 75,5 milhões de reais. Outra mudança é em relação ao valor total da obra. O projeto a ser apresentado pela Granpal hoje à tarde traz um orçamento maior para a construção da rodovia, mas focando também em valores mais altos nas obras principais.
Trechos de ligação à estrada
Dentro da proposta elaborada pela Granpal, ao invés de o Estado será a construtora a responsável pela construção da RS-449, que ligará a RS-240 com a RS-010, assim como o contorno de Sapiranga e o trevo de Sapucaia do Sul. Essa alteração deve diminuir o valor a ser arcado pelo governo estadual.
Proposta chega "redonda"
No inicio do mês passado, em Novo Hamburgo, o projeto da RS-010 já havia sido apresentado pela Granpal. Para Jairo Jorge, isso faz com que agora a proposta chegue "mais redonda" às mãos do governador. Um ponto levantado pelo secretário de Infraestrutura e Logística Beto Albuquerque na ocasião e que segue sem definição é em relação às desapropriações. "Ainda não avançaram. Vamos sugerir ao governador que peça um estudo mais detalhado para que a iniciativa privada apresente ao Estado", adianta Jairo.
Menos pedágios
A nova proposta mantém 40 quilômetros de extensão da rodovia. Porém, o tamanho total da obra foi ampliado de 67 para 96 quilômetros. Também são propostas duas, ao invés das três praças de pedágio. Assim, 92% dos motoristas pagariam a taxa menor, de 2,20 reais. Outro ponto avaliado como positivo pela Granpal é o estudo da construtora Odebrecht apontando que gastos que antes seriam pagos pelo Estado ficarão a cargo da construtora a ser contratada.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Começa a pavimentação da BR-448
Iniciou nesta segunda semana de julho a pavimentação da BR-448, a Rodovia do Parque. O primeiro trecho preparado para ser asfaltado está localizado no Lote 2, entre os quilômetros 13,84 e 14,44 da futura estrada, em Canoas. Atualmente é colocado o macadame seco (pedra graúda). O consórcio construtor, formado pelas empresas Construcap e Ferreira Guedes, estima que dentro de 10 dias os trabalhadores passam para a colocação da brita graduada. Após esta etapa, a equipe concentra-se na compactação do material, ou seja, assentamento e encaixe das pedras maiores e menores, deixando o segmento pronto para receber o CBUQ (asfalto). Esta fase deve ocorrer dentro de 20 dias.
Para estes 600 metros de estrada com 30,6 metros de largura serão utilizadas aproximadamente 12,5 mil toneladas de pedras e nove mil toneladas de asfalto. As empreiteiras acreditam que dentro de 60 dias, caso as condições climáticas sejam favoráveis, inicia a pavimentação de um novo segmento, que ainda aguarda o recalque (assentamento) do aterro de argila.
O Lote 2, que compreende da interseção da BR-386, em Canoas, até o bairro Mato Grande, nas proximidades da empresa Bianchini, é responsável pela construção de 5,3 quilômetros da BR-448. E todo este segmento está com frentes de serviço. Quando concluída, a estrada a partir deste ponto contará com duas pistas com três faixas de rolamento cada.
Ponte Estaiada BR448
Apontada como o mais novo cartão postal dos gaúchos, a ponte estaiada da BR448 Rodovia do Parque vai unir Canoas com Porto Alegre sobrepondo o rio Gravataí na altura do Km 94 da BR290 Freeway. Serão três pistas para cada sentido.
Uma conquista dos gaúchos e o que é melhor de tudo isto: SEM pedágio por conta do Governo Federal e inaugurada no início do segundo semestre de 2012. Reconhecer os créditos a Presidenta Dilma que decidiu pela construção da rodovia ainda em 2005 quando era ministra da Casa Civil do Governo Lula.
O Comitê de Obras tem orgulho de ter participado da construção desta ideia como alternativa aos constantes congestionamentos da BR116 em toda a região metropolitana, de Porto Alegre, passando por Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo até Novo Hamburgo, ressaltando que no trecho de Canoas registra-se uma média 130 mil veículos por dia.
Uma conquista dos gaúchos e o que é melhor de tudo isto: SEM pedágio por conta do Governo Federal e inaugurada no início do segundo semestre de 2012. Reconhecer os créditos a Presidenta Dilma que decidiu pela construção da rodovia ainda em 2005 quando era ministra da Casa Civil do Governo Lula.
O Comitê de Obras tem orgulho de ter participado da construção desta ideia como alternativa aos constantes congestionamentos da BR116 em toda a região metropolitana, de Porto Alegre, passando por Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo até Novo Hamburgo, ressaltando que no trecho de Canoas registra-se uma média 130 mil veículos por dia.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Beto Albuquerque indica à União aeroporto como prioridade do RS
O secretário estadual de Infraestrutura e Logística Beto Albuquerque encaminhou documento ao governo federal indicando a construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro como prioridade aos interesses do Rio Grande. O documento assinado pelo secretário Beto e pelo coordenador do Grupo de Voluntários Aeroporto 20 de Setembro, Mario Gusmão, tem como base a resolução 192 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de 28 de junho de 2011, estabelecendo que somente projetos definidos como prioritários pela União poderão candidatar-se à modelagem de concessões para exploração de infraestrutura aeroportuária pela iniciativa privada.
Com a resolução da Anac, o grupo reforçou o pedido de apoio do governo do Estado para a viabilidade de construção do Aeroporto 20 de Setembro. “Solicitei ao nosso Departamento Aeroportuário (DAP) que indique ao governo federal a prioridade do Estado para a construção do novo aeroporto da região’’, destacou Albuquerque à comitiva formada pelo grupo de voluntários e representantes das cidades de Portão, Capela de Santana e Comunidade mobilizada
Coordenador do Grupo de Voluntários Aeroporto 20 de Setembro, Mario Gusmão, afirma que o novo aeroporto é importante para a aviação comercial e que o RS não pode aceitar a posição desconfortável em relação ao restante do País por causa da situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho. “A hora é agora. Precisamos da mobilização agora, antes que outra região do Estado leve essa ideia e assim ficaremos prejudicados pela distância. Toda a comunidade deve pressionar os políticos para que trabalhem para esse objetivo.’’
Com a resolução da Anac, o grupo reforçou o pedido de apoio do governo do Estado para a viabilidade de construção do Aeroporto 20 de Setembro. “Solicitei ao nosso Departamento Aeroportuário (DAP) que indique ao governo federal a prioridade do Estado para a construção do novo aeroporto da região’’, destacou Albuquerque à comitiva formada pelo grupo de voluntários e representantes das cidades de Portão, Capela de Santana e Comunidade mobilizada
Coordenador do Grupo de Voluntários Aeroporto 20 de Setembro, Mario Gusmão, afirma que o novo aeroporto é importante para a aviação comercial e que o RS não pode aceitar a posição desconfortável em relação ao restante do País por causa da situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho. “A hora é agora. Precisamos da mobilização agora, antes que outra região do Estado leve essa ideia e assim ficaremos prejudicados pela distância. Toda a comunidade deve pressionar os políticos para que trabalhem para esse objetivo.’’
Justiça revoga liminar que impedia instalação de pardais na BR116
Apesar da decisão desta quarta-feira, Dnit informa que os controladores só serão implantados a longo prazo.
O juiz da 1.ª Vara Federal de Novo Hamburgo, Alexandre Ávila, revogou a liminar que impedia o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de instalar controladores eletrônicos de velocidade na BR-116, no trecho entre São Leopoldo e Nova Petrópolis. O magistrado explica que tomou a decisão em função da medida cautelar encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), que continha a liminar, não se sustentava sozinha. Era necessário uma ação civil pública em um prazo de trinta dias para que ela continuasse com validade. “Como esse processo não foi ajuizado, a liminar deixa de ter validade”, explica Ávila.
Apesar da decisão autorizar a instalação de controladores, o Dnit não pretende implantá-los. Pelo menos em um curto prazo. “Nossa idéia é não colocar pardais nesse trecho da rodovia em breve. A existência ou não de uma liminar não muda esse pensamento”, explicou o superintendente regional do Dnit, Vladimir Casa.
O juiz da 1.ª Vara Federal de Novo Hamburgo, Alexandre Ávila, revogou a liminar que impedia o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de instalar controladores eletrônicos de velocidade na BR-116, no trecho entre São Leopoldo e Nova Petrópolis. O magistrado explica que tomou a decisão em função da medida cautelar encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF), que continha a liminar, não se sustentava sozinha. Era necessário uma ação civil pública em um prazo de trinta dias para que ela continuasse com validade. “Como esse processo não foi ajuizado, a liminar deixa de ter validade”, explica Ávila.
Apesar da decisão autorizar a instalação de controladores, o Dnit não pretende implantá-los. Pelo menos em um curto prazo. “Nossa idéia é não colocar pardais nesse trecho da rodovia em breve. A existência ou não de uma liminar não muda esse pensamento”, explicou o superintendente regional do Dnit, Vladimir Casa.
Em manhã de acidente e chuva, BR-116 tem tranqueira de 11 km
Os motoristas que trafegam pela BR-116 na manhã desta quinta-feira enfrentam problemas ao se deslocar pela rodovia no sentido Interior-Capital. No início da manhã, um acidente entre dois caminhões próximo da Estação Niterói do Trensurb causou ainda mais lentidão na via. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a tranqueira se estendeu até o Parque de Exposições, em Esteio, gerando um congestionamento de cerca de 11 quilômetros.
Free way terá restrição de faixa em função de obras da BR-448
Medida atinge pista no sentido Capital-Interior e trabalho será entre esta quarta-feira e domingo.
A BR-290 (free way) terá restrição parcial na faixa da esquerda, no sentido capital-litoral, entre os kms 93 e 94 da rodovia, próximo à Vila Areia e à Arena do Grêmio. A restrição inicia-se hoje e segue até o domingo, 17. A causa é a colocação de estacas nos pilares da BR-448 (Rodovia do Parque), que são erguidos junto ao centeiro central da free way. De acordo com o Consórcio Gestor da BR-448, desde 8 de junho os trabalhos vinham sendo feitos entre 21 e 6h da manhã, mas devido à chuva precisarão ser estendidos. Para agilizar os trabalhos da BR-448, desta vez a restrição parcial de faixa ocorrerá durante o dia e nos seguintes horários: hoje e amanhã das 9h30 às 15h30. Na sexta-feira a restrição acontecerá das 9h30 às 15h e no sábado e domingo das 9h30 às 17h.
A realização dos serviços foi aprovada pela Concepa, que administra a free way, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Entretanto, em caso de grandes transtornos ao trânsito será avaliada a interrupção dos trabalhos. Conforme o Consórcio Gestor da BR-448, o local permanece com sinalização especial para maior segurança dos motoristas que passarem no trecho e a execução dos serviços acontecerá somente com condições climáticas favoráveis.
PRF alerta para transtornos
O coordenador de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Alessandro Castro, destaca que a preocupação da corporação com os serviços, que tomarão seis horas diárias, reside no fato de o trecho entre os kms 93 e 93 registrar, diariamente, tráfego em torno de 120 mil veículos. “Os horários dos serviços não são os de pico, mas mesmo assim estamos alertas, pois, pode sim, acontecer engarrafamentos”, frisa. A possibilidade de transtornos é amenizada, segundo ele, pelo fato da ampla sinalização existente no local. Conforme Castro, no período de trabalhos noturnos das obras da BR-448 não houve nenhum acidente no trecho.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Licitações Aeromovel Porto Alegre
Foi aberto,dia 4 de julho, processo licitatório público para a contratação da construção das estações da linha do sistema Aeromovel, que fará a ligação entre a Estação Aeroporto da Trensurb e o Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. A modalidade de concorrência será do tipo menor preço global, com valor estimado em R$ 2.400.024,38. O contrato compreende a execução das obras civis e instalações de duas estações de passageiros, incluindo serviços iniciais, terraplenagem, container, serviços complementares, fundações e estruturas, alvenarias e divisórias, revestimentos, esquadrias, instalações elétricas e hidrossanitárias, coberturas e impermeabilizações, pinturas, paisagismo e limpeza da obra.
Os projetos das duas estações de integração do sistema Aeromovel - sendo uma junto à Estação Aeroporto da Trensurb, com 253,95 metros quadrados, e a outra junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, com 491,11 metros quadrados - foram concebidos em estrutura independente da via elevada do veículo. De modo a reduzir os impactos e agilizar as obras, com o mínimo de interferência no terreno, a estrutura das estações se desenvolve em concreto moldado in loco (blocos de fundação) e concreto pré-moldado (pilares e lajes da plataforma). A estrutura de fixação da cobertura e os fechamentos laterais serão em aço.
As propostas serão recebidas no dia 4 de agosto, às 10h, no auditório do Prédio Administrativo da Trensurb (Av. Ernesto Neugebauer, 1985, bairro Humaitá, Porto Alegre). O edital está disponível para consulta aqui.
O projeto Aeromovel
Orçado em R$ 29.877.957,31, o projeto usa tecnologia 100% nacional e será totalmente desenvolvido no Rio Grande do Sul. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal. O trajeto de 998m, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, de concepção totalmente brasileira, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
Os projetos das duas estações de integração do sistema Aeromovel - sendo uma junto à Estação Aeroporto da Trensurb, com 253,95 metros quadrados, e a outra junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, com 491,11 metros quadrados - foram concebidos em estrutura independente da via elevada do veículo. De modo a reduzir os impactos e agilizar as obras, com o mínimo de interferência no terreno, a estrutura das estações se desenvolve em concreto moldado in loco (blocos de fundação) e concreto pré-moldado (pilares e lajes da plataforma). A estrutura de fixação da cobertura e os fechamentos laterais serão em aço.
As propostas serão recebidas no dia 4 de agosto, às 10h, no auditório do Prédio Administrativo da Trensurb (Av. Ernesto Neugebauer, 1985, bairro Humaitá, Porto Alegre). O edital está disponível para consulta aqui.
O projeto Aeromovel
Orçado em R$ 29.877.957,31, o projeto usa tecnologia 100% nacional e será totalmente desenvolvido no Rio Grande do Sul. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal. O trajeto de 998m, com duas estações de embarque, será percorrido em 90 segundos. A linha contará com dois veículos, que estarão em funcionamento conforme a demanda do período. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, de concepção totalmente brasileira, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Conheça o lado ambiental da construção da BR-448
Projeto da rodovia prevê a criação de passa-fauna que protege os animais da região.
Construída em época de grande preocupação com a preservação do meio ambiente, a BR-448 (Rodovia do Parque) foi pensada para reduzir impactos ambientais que podem ser trazidos com a implantação de uma rodovia. Ao mesmo tempo em que viadutos, pontes e vias são construídos, equipes trabalham para preservar o equilíbrio ecológico e ambiental de todos os trechos por onde passará. Os projetos, que começaram antes do início das obras, seguem em paralelo até a conclusão e depois que a BR-448 estiver em funcionamento.
O trabalho vai desde um monitoramento arqueológico das aéreas até a preocupação com o transplante de flora nativa para áreas onde não sentirão impacto. O cuidado com os animais também aparece com a construção da passagem de fauna, ou passa-fauna, como também é chamada. Essa será a segunda estrada do Estado a contar com essa estrutura, que busca proporcionar um caminho para que os animais que vivem nessas áreas consigam usar os dois lados da via evitando andar por cima da pista e correndo o risco de serem atropelados.
Segundo o coordenador do consórcio de Gestão Ambiental da BR-448, Adriano Panazzolo, um estudo há quatro anos apontou quais eram as áreas onde havia a necessidade da construção dos passa-fauna. Atualmente, são construídas três passagens entre Canoas e Esteio.
Habitat conservado
Na maioria das estradas gaúchas, principalmente no interior do Estado, é comum em uma viagem não muito curta enxergar diversas espécies atropeladas ao longo das rodovias. O coordenador do consórcio de Gestão Ambiental da BR-448, Adriano Panazzolo, explica que além desse objetivo da preservação da vida desses animais também foi pensada a conservação do habitat dessas espécies que antes viviam dos dois lados da estrada.
Passagem subterrânea
A BR-448 será a segunda estrada do Estado que contará com o passa-fauna. A primeira é a BR-471, onde fica a Estação Ecológica do Taim. O passa-fauna da Rodovia do Parque terá 6 quilômetros da estrada (do km 15 a 21) e passará pelo Parque Delta do Jacuí, que é considerado Área de Preservação Permanente (APP).
A construção da passagem de fauna não surge como uma solução para acabar com o atropelamento de animais, mas auxilia a reduzir. Nas áreas apontadas como mais propícias para a passagem dessas espécies, uma cerca de 50 metros de extensão faz o acompanhamento dos bichos e os direciona até a passagem de fauna. A estrutura de concreto, que fica abaixo do solo, terá entre 30 e 40 metros, mesma extensão prevista para a estrada. Após a operação da rodovia, o monitoramento da fauna seguirá ocorrendo por dois anos.
Trabalho adiantado em Esteio
É em Esteio, no km 4, em um canal de irrigação, que está a construção mais evoluída da passagem de fauna. Na semana passada operários trabalharam na estrutura de madeira que servirá de forma. Para os próximos dez dias está prevista a colocação de ferros e a concretagem.
Ali dentro, o espaço de 1 metro e meio, tanto de largura quanto altura, garante a passagem dos bichos. Estudos também levaram em consideração a passagem de luz e ar pelo canal. Também está previsto para as pontes que passarão sobre o Arroio Sapucaia e a Vala da Curitiba um alargamento próximo aos pilares com cercamento para facilitar a passagem de animais, principalmente aqueles que vivem em banhados.
Cuidado com o destino dos resíduos
Os cuidados com o meio ambiente durante a construção da BR-448 passam por várias frentes de trabalho. Através do programa de gerenciamento de resíduos, todo o lixo gerado é segregado e armazenado de acordo com suas características. São encaminhados 90% dos resíduos oriundos dos escritórios e refeitórios para a reciclagem, e a parte orgânica para um aterro sanitário.
O material que vem de equipamentos e veículos é mandado para um aterro industrial licenciado. Já o que sobra das obras e construções é reutilizado, ou encaminhado para um aterro de resíduos de construção civil, de forma que no futuro possam vir a ser reciclados.
Qualidade da água
3 A cada três meses, tanto as águas que estão em superfície quanto as subterrâneas são monitoradas. O trabalho, que começou no início das obras deve seguir por mais dois anos após o início da operação da rodovia. Após pré-determinar as áreas, 24 pontos foram identificados para que aconteça a coleta da água.
Para o biólogo Jackson Müller, professor da Unisinos, iniciativas como o passa-fauna são importantes e deveriam ser aplicadas em outras obras, mas não são suficientes. ‘‘O impacto ambiental de uma obra como esta é grande, pois a região onde a rodovia está sendo construída é uma zona de banhado e rica em biodiversidade. É de grande extensão e de alto potencial poluidor’’, diz o biólogo.
Segundo Müller, três passa-faunas são pouco para a quantidade de animais que deve passar a cruzar a rodovia quando estiver pronta. ‘‘A ideia (de passa-faunas) é nobre e trata-se de uma medida alternativa em função do progresso necessário, porém é preciso pensar barreiras naturais, construídas com arborização, e monitoramento da via em função do grande número de animais que vão ali para se reproduzir e se alimentar’’, sugere o biólogo.
Palestras ambientais
Enquanto a BR-448 vai nascendo entre as cidades, palestras ambientais voltadas para moradores dos arredores mostram o trabalho que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a empresa vêm fazendo. Durante os encontros, que ocorrem em parceria com instituições de ensino e órgãos públicos, são apresentados os 22 programas ambientais executados durante a construção da estrada.
Até junho já participaram de palestras educativas cerca de 460 professores e 1.939 alunos, além 211 pessoas ligadas a órgãos públicos e 372 trabalhadores ligados à obra. Nas séries iniciais de escolas visitadas, o mascote João de Barro também visita as turmas.
Mais árvores
Durante as obras, as equipes se deparam com árvores que são protegidas por lei e não podem ser cortadas. Para garantir a preservação dessas espécies, essas árvores são retiradas, com raiz, e recolocadas em outros locais onde não sintam de forma brusca a mudança. Até o momento, nos três lotes da obra, 141 árvores já foram transplantadas.
Segundo a empresa que faz a gestão ambiental da obra, como ainda existem frentes de obras a serem abertas, mais árvores devem ser transplantadas. Além das estruturas de passagem de fauna, em Canoas as passagens no Arroio Sapucaia e na Vala da Curitiba, que são destinadas para o escoamento dos cursos da água, também possibilitarão a travessia dos animais que circulam nos arredores.
Agricultor diz que é comum ver preás
O agricultor Alafe Michel da Silva, 18 anos, está acostumado com a presença de animais, como preás, capivaras e lontras, próximo à área de terra onde estão sendo feitas as obras da BR-448, no bairro Novo Esteio, em Esteio. O jovem conta que ao lavourar nos campos de arroz nas proximidades da obra encontra em especial os preás, também conhecidos como ratos do mato.
‘‘Há muitos desses animais por aqui, mas com as obras eles acabaram se escondendo mais e procurando comida em outro local. Já cheguei a ver capivaras correndo pelos matos’’, diz o agricultor. Já o metalúrgico Reni Oliveira da Silva, 32 anos, morador da Avenida Celina Kroeff – via que dá acesso às obras –, conta que há muitos anos não vê animais no local. ‘‘A única espécie que ainda observo é o preá, que fica próximo aos trilhos do trem, mas capivaras não vejo desde 1984.’’
Construída em época de grande preocupação com a preservação do meio ambiente, a BR-448 (Rodovia do Parque) foi pensada para reduzir impactos ambientais que podem ser trazidos com a implantação de uma rodovia. Ao mesmo tempo em que viadutos, pontes e vias são construídos, equipes trabalham para preservar o equilíbrio ecológico e ambiental de todos os trechos por onde passará. Os projetos, que começaram antes do início das obras, seguem em paralelo até a conclusão e depois que a BR-448 estiver em funcionamento.
O trabalho vai desde um monitoramento arqueológico das aéreas até a preocupação com o transplante de flora nativa para áreas onde não sentirão impacto. O cuidado com os animais também aparece com a construção da passagem de fauna, ou passa-fauna, como também é chamada. Essa será a segunda estrada do Estado a contar com essa estrutura, que busca proporcionar um caminho para que os animais que vivem nessas áreas consigam usar os dois lados da via evitando andar por cima da pista e correndo o risco de serem atropelados.
Segundo o coordenador do consórcio de Gestão Ambiental da BR-448, Adriano Panazzolo, um estudo há quatro anos apontou quais eram as áreas onde havia a necessidade da construção dos passa-fauna. Atualmente, são construídas três passagens entre Canoas e Esteio.
Habitat conservado
Na maioria das estradas gaúchas, principalmente no interior do Estado, é comum em uma viagem não muito curta enxergar diversas espécies atropeladas ao longo das rodovias. O coordenador do consórcio de Gestão Ambiental da BR-448, Adriano Panazzolo, explica que além desse objetivo da preservação da vida desses animais também foi pensada a conservação do habitat dessas espécies que antes viviam dos dois lados da estrada.
Passagem subterrânea
A BR-448 será a segunda estrada do Estado que contará com o passa-fauna. A primeira é a BR-471, onde fica a Estação Ecológica do Taim. O passa-fauna da Rodovia do Parque terá 6 quilômetros da estrada (do km 15 a 21) e passará pelo Parque Delta do Jacuí, que é considerado Área de Preservação Permanente (APP).
A construção da passagem de fauna não surge como uma solução para acabar com o atropelamento de animais, mas auxilia a reduzir. Nas áreas apontadas como mais propícias para a passagem dessas espécies, uma cerca de 50 metros de extensão faz o acompanhamento dos bichos e os direciona até a passagem de fauna. A estrutura de concreto, que fica abaixo do solo, terá entre 30 e 40 metros, mesma extensão prevista para a estrada. Após a operação da rodovia, o monitoramento da fauna seguirá ocorrendo por dois anos.
Trabalho adiantado em Esteio
É em Esteio, no km 4, em um canal de irrigação, que está a construção mais evoluída da passagem de fauna. Na semana passada operários trabalharam na estrutura de madeira que servirá de forma. Para os próximos dez dias está prevista a colocação de ferros e a concretagem.
Ali dentro, o espaço de 1 metro e meio, tanto de largura quanto altura, garante a passagem dos bichos. Estudos também levaram em consideração a passagem de luz e ar pelo canal. Também está previsto para as pontes que passarão sobre o Arroio Sapucaia e a Vala da Curitiba um alargamento próximo aos pilares com cercamento para facilitar a passagem de animais, principalmente aqueles que vivem em banhados.
Cuidado com o destino dos resíduos
Os cuidados com o meio ambiente durante a construção da BR-448 passam por várias frentes de trabalho. Através do programa de gerenciamento de resíduos, todo o lixo gerado é segregado e armazenado de acordo com suas características. São encaminhados 90% dos resíduos oriundos dos escritórios e refeitórios para a reciclagem, e a parte orgânica para um aterro sanitário.
O material que vem de equipamentos e veículos é mandado para um aterro industrial licenciado. Já o que sobra das obras e construções é reutilizado, ou encaminhado para um aterro de resíduos de construção civil, de forma que no futuro possam vir a ser reciclados.
Qualidade da água
3 A cada três meses, tanto as águas que estão em superfície quanto as subterrâneas são monitoradas. O trabalho, que começou no início das obras deve seguir por mais dois anos após o início da operação da rodovia. Após pré-determinar as áreas, 24 pontos foram identificados para que aconteça a coleta da água.
Para o biólogo Jackson Müller, professor da Unisinos, iniciativas como o passa-fauna são importantes e deveriam ser aplicadas em outras obras, mas não são suficientes. ‘‘O impacto ambiental de uma obra como esta é grande, pois a região onde a rodovia está sendo construída é uma zona de banhado e rica em biodiversidade. É de grande extensão e de alto potencial poluidor’’, diz o biólogo.
Segundo Müller, três passa-faunas são pouco para a quantidade de animais que deve passar a cruzar a rodovia quando estiver pronta. ‘‘A ideia (de passa-faunas) é nobre e trata-se de uma medida alternativa em função do progresso necessário, porém é preciso pensar barreiras naturais, construídas com arborização, e monitoramento da via em função do grande número de animais que vão ali para se reproduzir e se alimentar’’, sugere o biólogo.
Palestras ambientais
Enquanto a BR-448 vai nascendo entre as cidades, palestras ambientais voltadas para moradores dos arredores mostram o trabalho que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a empresa vêm fazendo. Durante os encontros, que ocorrem em parceria com instituições de ensino e órgãos públicos, são apresentados os 22 programas ambientais executados durante a construção da estrada.
Até junho já participaram de palestras educativas cerca de 460 professores e 1.939 alunos, além 211 pessoas ligadas a órgãos públicos e 372 trabalhadores ligados à obra. Nas séries iniciais de escolas visitadas, o mascote João de Barro também visita as turmas.
Mais árvores
Durante as obras, as equipes se deparam com árvores que são protegidas por lei e não podem ser cortadas. Para garantir a preservação dessas espécies, essas árvores são retiradas, com raiz, e recolocadas em outros locais onde não sintam de forma brusca a mudança. Até o momento, nos três lotes da obra, 141 árvores já foram transplantadas.
Segundo a empresa que faz a gestão ambiental da obra, como ainda existem frentes de obras a serem abertas, mais árvores devem ser transplantadas. Além das estruturas de passagem de fauna, em Canoas as passagens no Arroio Sapucaia e na Vala da Curitiba, que são destinadas para o escoamento dos cursos da água, também possibilitarão a travessia dos animais que circulam nos arredores.
Agricultor diz que é comum ver preás
O agricultor Alafe Michel da Silva, 18 anos, está acostumado com a presença de animais, como preás, capivaras e lontras, próximo à área de terra onde estão sendo feitas as obras da BR-448, no bairro Novo Esteio, em Esteio. O jovem conta que ao lavourar nos campos de arroz nas proximidades da obra encontra em especial os preás, também conhecidos como ratos do mato.
‘‘Há muitos desses animais por aqui, mas com as obras eles acabaram se escondendo mais e procurando comida em outro local. Já cheguei a ver capivaras correndo pelos matos’’, diz o agricultor. Já o metalúrgico Reni Oliveira da Silva, 32 anos, morador da Avenida Celina Kroeff – via que dá acesso às obras –, conta que há muitos anos não vê animais no local. ‘‘A única espécie que ainda observo é o preá, que fica próximo aos trilhos do trem, mas capivaras não vejo desde 1984.’’
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Últimas definições sobre a Vila de Passagem BR448
Inaugurando o auditório da Vila de Passagem, onde ficam as moradias temporárias do reassentamento da BR-448, secretários municipais reuniram-se na tarde de hoje para definir os últimos passos para a mudança das famílias dos Diques. Participaram do encontro os secretários de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Joceane Gasparetto, de Desenvolvimento Social, Márcia Falcão, de Meio Ambiente, Celso Barônio, de Serviços Urbanos, Márcio Ferreira, de Segurança Pública e Cidadania, o adjunto Túlio Moreira, o subprefeito Pedro Bueno, o diretor da Vigilância Sanitária, Júlio Cesar dos Santos, o diretor de Trânsito Paulo Astrana, coordenadores e gestores municipais. A equipe do consórcio gestor da BR-448, STE/Enecon, também estava presente.
Antes do início da reunião, o grupo visitou as unidades habitacionais da Vila de Passagem, já concluídas, bem como a horta, o galpão de reciclagem, o playground e as baias para os cavalos, em fase de conclusão. A secretária Joceane conduziu o encontro, apresentando a obra da Vila e as dimensões envolvidas no projeto, que incluem educação, meio ambiente, segurança, saúde, entre outras. Ela mostrou o progresso das ações, divididas por Secretaria, e falou da questão fundiária do processo. “Desde março trabalhamos nos Diques, nos reunimos cotidianamente. Os moradores sentem a seriedade com que é tratado o reassentamento e estão tranquilos com a mudança”, destacou Joceane.
Cada representante das secretarias manifestou-se a respeito das iniciativas que competem à sua pasta, como a titular da SMDS, Márcia Falcão. Assumindo as questões sociais, como qualificações e formações para as famílias, ela pontuou quais ações da Secretaria poderão acontecer na Vila de Passagem. Entre as qualificações, os moradores poderão ter acesso ao programa Próximo Passo, para cadastrados no Bolsa Família, às Frentes Emergenciais de Trabalho, e aos cursos em parceria com o Senac, como de Manicure.
A previsão é de que cerca de 300 famílias mudem-se para a Vila de Passagem em agosto 2011. As moradias estão prontas e os moradores terão infraestrutura completa no loteamento, com água, luz e saneamento, além de posto de saúde e escola próximos.
Corredor Voluntários da Pátria e Terminal de Ônibus São Pedro
Segundo dados da Prefeitura de Porto Alegre (RS), a Rua Voluntários da Pátria complementará as obras de extensão da Rua Dona Teodora e Pe. Leopoldo Bretano, já em execução, e qualificará a ligação entre a BR-448 (Rodovia do Parque), Arena do Grêmio, Aeroporto, Área Central e Estádio Beira-Rio. O projeto prevê a duplicação da via em 3,5km, entre a avenida Sertório e a rua Conceição (Estação Rodoviária e a Ponte Guaíba), contando com faixa exclusiva para transporte coletivo, ciclovia, passeios públicos e a construção do terminal de ônibus junto à Estação São Pedro.
Projeto adicionado via Termo Aditivo à Matriz de Responsabilidades em 29 de abril de 2010. Termo celebrado entre o Ministério do Esporte, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Construção de viadutos e pontes avança na BR-448
No mês de junho o destaque nos trabalhos da implantação da BR-448, a Rodovia do Parque, ficou por conta da construção das obras de arte especiais e correntes, como viadutos, pontes e passa-fauna. Algumas estruturas já ganham forma e podem ser vistas por quem circula pela Região Metropolitana. Exemplos são a interseção da futura estrada com a BR-290 (Free way), em Porto Alegre, e o viaduto no entroncamento da BR-116 e RS-118, em Sapucaia do Sul. Alguns trechos da BR-448 aguardam pela conclusão dos processos de reassentamento e desapropriação, mas enquanto isto as sete empreiteiras envolvidas na construção investem seus esforços na produção das peças pré-moldadas.
O Lote 1, que tem o consórcio Sultepa/Toniolo Busnello à frente dos trabalhos, já conta com trabalhadores em 7,3 dos 9,1 quilômetros que deve construir da BR-448. Neste trecho foram executados 97% da vala de drenagem e 95% da estrada lateral. O viaduto da interseção da BR-116 com a RS-118, no início da Rodovia do Parque, está 65% concluído. Esta é a obra de arte que está mais adiantada do Lote 1. Atualmente, os colaboradores trabalham nas vigas pré-moldadas, na laje da superestrutura e nos aterros dos ramos. Seguem em execução ainda neste trecho a mesoestrutura do viaduto de acesso a Esteio e o estaqueamento e infraestrutura da ponte sobre o arroio Sapucaia. No caso das obras de arte correntes estão sendo construídas cinco galerias e três passa-faunas.
Com 5,3 quilômetros de extensão o Lote 2, sob a responsabilidade do consórcio Construcap/Ferreira Guedes, está todo em obras. Na ponte sobre a vala Mathias Velho são executadas as paredes dos encontros 1 e 2 da mesoestrutura. No viaduto sobre a ALL são feitos os blocos de fundação do encontro 2. Já o viaduto Bianchini está na fase de execução das lajes dos encontros 1 e 2. Na linha geral segue a execução dos aterros em argila.
O destaque para os 7,9 quilômetros finais da BR-448 é para a construção da interseção com a BR-290, onde é realizado o lançamento das vigas, e para o início da fundação da ponte estaiada sobre o Rio Gravataí. Esta última já é apontada como futuro cartão-postal do Rio Grande do Sul. Com 268 metros de extensão e pouco mais de 31 metros de largura a ponte terá torres com 75 metros de altura. Esta obra de arte deve ser concluída dentro de um ano e dois meses. Atualmente é realizada a cravação das estacas do lado de Canoas da estrutura. No próximo mês o mesmo trabalho será realizado do lado de Porto Alegre. Em parte do segmento do Lote 3 é aguardada a liberação de área. Exemplo é onde será construída a elevada que terá quase três quilômetros e depende do reassentamento de 599 famílias que vivem hoje no seu traçado ou nas proximidades e também da desapropriação de outras áreas.
Assinar:
Postagens (Atom)