segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Repasse garante continuação das obras da Rodovia do Parque
O governo federal liberou nesta quarta-feira (31), 420 milhões de reais para o pagamento a empreiteiras que constroem algumas das principais rodovias do País. Para o Rio Grande do Sul o repasse previsto é de 80 milhões de reais, o que dará fôlego às empresas e garante que as obras da Rodovia do Parque, a BR-448, tenham continuidade. O recurso, segundo a assessoria do Dnit, chega até esta sexta, contudo, não soube precisar o valor exato destinado à BR-448. As empresas que executam a obra ameaçavam parar as atividades por não receberem há quase três meses. A BR-448 tem previsão de ficar pronta em dezembro. O risco de paralisação deu-se devido à greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que motivou atraso da fiscalização e nas medições dos trabalhos executados pelas construtoras desde abril, congelando o pagamento.
De acordo com o superintendente do Dnit no Estado, Pedro Luzardo, metade dos colaboradores do órgão está em greve, atrasando os processos internos. Luzardo diz, no entanto, que ao longo da semana serão pagas às empreiteiras as medições que estavam represadas em Brasília. ‘‘O pagamento dará um fôlego de 15 a 20 dias para as empresas e nenhuma obra irá parar”, informou o superintendente, que revelou, ainda, que Brasília trabalha para achar um dispositivo para pagar os serviços executados e que não foram medidos.
Dívida é de R$ 58,1 milhões
Um levantamento do Consórcio Gerenciador da obra da Rodovia do Parque aponta que 58,1 milhões de reais teriam deixado de ser repassados às construtoras. Segundo o engenheiro Luiz Antônio Didoné, coordenador do Consórcio da BR-448, a liberação do pagamento evita a suspensão dos trabalhos. “Esta decisão de pagamento emergencial das faturas em atraso impede a paralisação que seria eminente. No entanto, a situação de insatisfação pode voltar novamente em razão da greve do Dnit, que não recebeu os documentos dos trabalhos realizados pelas empreiteiras nos meses de junho e julho, e por isso não fez a medição e nem encaminhou os pagamentos”, ressaltou.
Por http://www.diariodecanoas.com.br/ em 01.8.2013
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