terça-feira, 11 de março de 2014

Estado acena com licitação da 010 para julho 2014

Pelo menos cinco estudos de impacto da obra já estão sendo feitos pelo Piratini. Porto Alegre – Alternativa de desafogo para a BR-116 e de crescimento socioeconômico para toda a região metropolitana e Vale do Sinos, a RS-010 (Rodovia do Progresso) se mantém viva na pauta do governo Tarso Genro. “A ideia é lançar a licitação em julho”, sintetiza o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, que acena com novidades para os próximos dias. Ele, assim como o titular da pasta do Planejamento, João Motta, vivem quase que diariamente a pressão de tirar a tão esperada obra do papel após o governador exigir, no início deste ano, uma solução final ao imbróglio, que se arrasta desde o término da gestão Yeda Crusius, quando a rodovia foi anunciada na modelagem de Parceria Público-Privada (PPP) e depois suspensa por “insegurança jurídica”. A principal pedra no caminho do progresso, e que impediu a licitação antes prevista para janeiro, é o descompasso entre o Estado e a Construtora Odebrecht, autora do projeto e das revisões, quanto ao valor das desapropriações nos Lotes 1 e 2, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, orçadas em mais de R$ 150 milhões. Nesse sentido, em fevereiro último Tarso chegou a declarar que o Palácio Piratini espera também pela reestruturação da dívida dos estados - a ser votada em abril no Senado - para analisar se o empreendimento poderia ser feito em PPP ou através de investimentos próprios, buscados com a abertura de espaço fiscal de R$ 2,1 bilhão advindo da reestruturação. Estudos de antecipação Enquanto não decide a modelagem de negócio para a RS-010, o Estado trata de antecipar-se em pontos que considera entraves ao projeto e que também ajudarão a dimensionar o impacto total da obra. Autorizou estudos que compreendem a contratação de projeto básico de engenharia para a RS-449 (ligação da RS-010 com a RS-122); a mensuração do Volume Diário Médio (VDM) da BR-448, a ser concluída em abril; e estudo de impacto ambiental para a Rodovia do Progresso. Na mesma panela, estão trabalhos de topografia e sondagem de solo e um levantamento, sob responsabilidade da canoense Unilasalle, sobre o potencial de desenvolvimento socioeconômico da futura estrada. Por http://www.diariodecanoas.com.br em 06.3.2014

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