segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mau tempo trava obra da BR-448




Vários trechos da Rodovia do Parque estão inacessíveis devido a alagamentos.
O clima chuvoso dos últimos dias atrapalhou o andamento de duas obras importantes para a região. A BR-448 (Rodovia do Parque) e a expansão da linha do Trensurb até Novo Hamburgo. Quando concluídas as duas obras garantirão agilidade nos deslocamentos na região metropolitana. Na BR-448, o mau tempo afetou dois dos três trechos da construção, em quase sua totalidade, conforme o engenheiro Carlos Adalberto Pitta Pinheiro, supervisor regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). Apenas os trabalhos no trecho de Porto Alegre não foram comprometidos.
‘‘Não temos acesso a vários pontos por causa de alagamentos’’, afirma Pitta. A situação já dura pelo menos dez dias e a expectativa era de que o nível da água baixasse para dar continuidade aos trabalhos. Os acessos aos canteiros de obras, conhecidos por caminhos de serviços, estão embaixo d’água em Sapucaia do Sul, Esteio e Canoas. Apesar do transtorno, Pitta garante que as chuvas não devem afetar o cronograma final da obra, que prevê a entrega da estrada em 2013. ‘‘Vai ser facilmente recuperável’’, diz ele. Ao todo 1,5 mil funcionários trabalham direta e indiretamente na construção da rodovia. O trecho de Porto Alegre não foi tão afetado – já que 70% do trecho são obras especiais (pontes e viadutos).
O superintendente regional do Dnit, Vladimir Roberto Casa, através de comunicado, explica que o ritmo das obras no trecho entre Sapucaia do Sul e Esteio (lote 1) da BR-448 tem passado por interferências, mas negou falta de recursos. Segundo o documento, o problema são os longos períodos de chuva no último mês, o que afeta em especial os trabalhos de terraplenagem. Ele ressalta, no entanto, que outras frentes de trabalho seguem dentro do esperado.
O lote 2 segue paralisado, pois todo o seu segmento da interseção da BR-386, em Canoas, até o bairro Mato Grande, está alagado. Para a retomada dos serviços é necessário que as condições climáticas melhorem. Casa também nega, no comunicado, que operários da obra tenham sido dispensados. Segundo ele, devido ao ritmo reduzido dos trabalhos no lote 2, o consórcio construtor Construcap e Ferreira Guedes decidiu conceder férias para cem colaboradores.

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