No encontro ontem na Federasul, o secretário de Infraestrutura e Logística Beto
Albuquerque falou sobre a malha viária gaúcha e a perspectiva positiva para os próximos três anos, com
previsão de recursos na ordem de R$ 2,5 bilhões. O secretário também ressaltou que considera a RS-010
(Rodovia do Progresso) fundamental, mas que o Estado ainda precisa fazer a relação custo-benefício da
obra.
Beto afirma que, para ele, não há dúvida da importância da rodovia. “Hoje, passam pela (BR) 116 130 mil
veículos por dia. Vai chegar aos 200 mil rapidamente. É um trânsito 75% local”, disse. Para ele, a BR-448
(Rodovia do Parque) resolverá 25% desse problema. “A 010 é uma obra que expande o desenvolvimento
das cidades (da região) para o leste e permite uma passagem alternativa à 116. O que o Estado tem de
fazer é a conta desse custo. Durante 20 anos nós desembolsaremos 20 parcelas de R$ 75 milhões”.
Quatro rodovias da Serra (RS-122, RS-324, RS-470 e RS-453) devem receber reformas no valor de R$ 30
milhões. “Já estamos em processo de projeto e licitação de uma restauração de gente grande, como eu
digo, para durar cinco anos”, comentou.
EXTENSÃO DA BR-448
Beto Albuquerque também disse que o Estado já está em busca de diálogo com o Departamento Nacional
de Infraestrutura e Transportes (Dnit) para o prolongamento da BR-448. “Hoje ela vai de Porto Alegre até
Sapucaia. Nós gostaríamos que fossem mais 16 quilômetros, até a RS-240, em Portão, porque isso
permitiria que toda a Serra gaúcha não precisasse da 116”. Beto afirmou que a obra seria muito mais barata que o atual trecho da BR-448, pois o terreno neste local não é alagado como o atual. “Tem apenas
uma obra de uma ponte, que talvez tenha custo de R$ 250 milhões. Está intensamente vinculada ao
desafogo da 116”.
em 25/8/2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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