Empresa desiste de construir passarela na BR-116 em São Leopoldo e licitação será reiniciada

Não será dessa vez que as obras da passarela da BR-116, nas proximidades da Polícia Rodoviária Federal de São Leopoldo vão sair do papel. A empresa contratada para realizar o serviço, a TEC Engenharia, de Santa Catarina, desistiu de fazer a construção.

Pela lei de licitações, se a obra for paralisada por mais de 120 dias, a empresa vencedora poderá desistir do serviço. E foi o caso. Nesta semana, a construtora informou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não ter mais interesse em fazer a obra. A empresa havia vencido a licitação em agosto de 2010. Mas a obra não começou porque ela exigiu que os dois terrenos onde a passarela seria construída estivessem liberados. Um deles é uma área da União que já estava disponível. O outro, uma área privada, que está sendo repassado somente agora em setembro. Como a empresa foi a única participante da licitação, o Dnit terá que relançar o edital. Mas antes disso, os preços da obra terão que ser revistos e atualizados e não há previsão de quando a concorrência será reiniciada. Em agosto, havia a expectativa de que a obra pudesse começar no mês de outubro. Há projetos para construção de outras seis passarelas entre Canoas e Novo Hamburgo Outra passarela aguardada na BR-116 é a que vai facilitar a travessia de pedestres entre o bairro São João Batista e a Vila Otacílio, em São Leopoldo. A obra, que é promessa do ministro dos Transportes, Paulo Passos, ainda aguarda aprovação de orçamento do departamento em Brasília para sair do papel. A mesma situação ocorre com a passarela próximo a empresa Solae, em Esteio. Enquanto o Dnit de Brasília não aprovar os novos preços para construção da obra os moradores e trabalhadores vão continuar se arriscando no cruzamento que já matou dezenas de pedestres na região nos últimos anos. O Dnit ainda tem projeto para construção de passarelas em Canoas, próximo a Sbardecar, em Esteio, na Vila Pedreira, em São Leopoldo, ao lado da sede do departamento, e em Novo Hamburgo, próximo da escola técnica Liberato Salzano. Estas quatro obras estão mais atrasadas que as duas primeiras. Por http://wp.clicrbs.com.br/estamosemobras em 27.9.2012