terça-feira, 13 de novembro de 2012

Daer confirma reunião para definir cronograma da RS-118

Encontro será entre Daer, Seinfra e Conterra. Deve ser anunciado hoje o cronograma das obras no trecho entre os quilômetros 0 ao 5 na RS-118. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) confirmou para esta manhã uma reunião entre a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra), a empresa contratada para realizar o trabalho, Conterra, e o próprio departamento. A informação é do diretor geral do Daer, José Francisco Thormann. Segundo ele, o encontro será uma sala de gestão, na capital, para definir o cronograma e detalhamento do início da obra.
Ontem, foi publicado no Diário Oficial a licença de instalação da obra, concedida pela Fepam, que libera o começo da duplicação deste que é o lote 3 da RS-118. Conforme o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Beto Albuquerque, a Conterra foi oficiada ontem pela Seinfra para ir a campo e iniciar a execução deste lote. Segundo o encarregado de licitação da Conterra Construções e Terraplanagens, Jairo Lempek Souza, a empresa aguarda a determinação do Daer para se instalar no trecho. “É o Daer que dá a ordem de início e quanto tempo temos para executar a obra. Assim que isso for informado, começamos os trabalhos na sequência”, garante. Albuquerque declarou ainda na última sexta-feira que a obra deve iniciar na terceira semana de novembro. As obras afetarão as famílias que vivem nas margens da rodovia naquele trecho. Entre elas a do borracheiro João Olímpio Maciel, 63, que sente em ter de deixar o lugar onde vive há dois anos com o filho e os netos. “A obra vai prejudicar meu comércio. É um ponto bom e rentável para o meu ramo. Além do mais, gosto de morar aqui.” Falta de informação - Morador das margens da RS-118 há 35 anos, o porteiro Manuel Francisco de Lemos, 61, credita a incerteza em relação ao futuro a sua maior preocupação. “Não temos ideia de onde nos colocarão”. A mesma reclamação tem o caldeireiro Antônio Silveira (foto), 51. “Nunca nos avisam nada, não sabemos a quem recorrer. Seremos os maiores atingidos e não sabemos para onde seremos levados.” Inicialmente, sem remoção de famílias Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque as obras podem começar antes mesmo da retirada das mais de mil famílias que vivem às margens da rodovia. “Temos, neste trecho, os maiores problemas habitacionais, mas há pelo menos 30% de campo para produção de obra, independente de problemas habitacionais, o que significa cerca de 1,8 quilômetros para iniciarmos os trabalhos.” Albuquerque acredita que até a metade de 2013 o trecho seja concluído, período no qual será necessária a remoção das famílias. “Elas devem ser removidas para casas próprias, mas se houver necessidade utilizaremos o aluguel social, já aprovado na Assembleia.” Por http://www.ejornais.com.br em 13.11.2012

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