terça-feira, 13 de novembro de 2012

Parlamentares e prefeitos pedirão a não paralisação da obra

Suspeita de irregularidades levou o TCU a recomendar a pausa das atividades. O pedido para que não haja interrupção nas obras da BR-448 (Rodovia do Parque) é o que a comitiva de deputados das bancadas federal e estadual gaúchas, além de prefeitos do Estado, irão solicitar em reunião nesta terça-feira, às 17 horas de Brasília, do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI). Vinculado à Comissão Mista de Orçamentos da Câmara, o COI analisa o Fiscobras 2012, relatório entregue em 30 de outubro passado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Senado e encaminhado à Comissão Mista. A suspeita de indícios de irregularidades graves nas obras da BR-448 é o que aponta o documento, fato que levou o TCU a recomendar a paralisação dos trabalhos. Coordenador do Comitê de Acompanhamento das Obras de Infraestrutura Viária da Região Metropolitana de Porto Alegre, o deputado federal Ronaldo Zulke (PT) será um dos presentes à reunião. "Queremos reafirmar ao COI a importância da Rodovia do Parque para os gaúchos e pedir a não interrupção dos trabalhos por conta do prejuízo que isso pode significar ao nosso Estado", defende Zulke. ENTENDA O CASO Em 30 de outubro último o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio de relatório de fiscalização, recomendou a paralisação e o bloqueio de recursos em 22 obras federais, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com indícios de irregularidades graves; Entre as obras apontadas estão os três lotes da BR-448 (Rodovia do Parque), que ligará Porto Alegre a Sapucaia do Sul, além de trechos em duplicação da BR-116, entre Pelotas e Jaguarão. No caso da BR-448, as irregularidades apontadas são de superfaturamento proveniente de itens pagos em duplicidade, preços mais altos que os de mercado, material comprado acima da quantidade necessária e reajustamentos irregulares. Nesta semana acontecem as reuniões técnicas de avaliação do relatório no Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI), ligado à Comissão Mista do Orçamento. Na próxima semana, audiências públicas irão formalizar o que foi discutido nas reuniões do COI. Após, o comitê encaminha relatório à comissão, que mantém ou retira do texto as obras apontadas pelo TCU. Por http://www.diariodecanoas.com.br em 12.11.2012

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