terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ciergs defende terceira pista na BR-116 e extensão da BR-448

Um dos maiores méritos da BR-448 é que a rodovia será uma opção para os veículos que circulam pela BR-116, um dos principais eixos de movimentação na Região Metropolitana de Porto Alegre. “É o maior gargalo logístico do Estado, porque temos 130 mil veículos por dia deslocando-se na BR-116”, comenta o diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), Ricardo Portella Nunes. Ele salienta que existem pessoas que preferem não trafegar mais pela BR-116, devido aos congestionamentos e à perda de tempo. Isso implica negócios não concluídos e prejuízo econômico, reitera o dirigente. “A sociedade gaúcha está pagando por não ter esse assunto resolvido”, alerta. Nunes acrescenta que a estimativa é de que a BR-448 tenha um tráfego inicial de 40 mil veículos por dia. Para o diretor do Ciergs, são necessárias duas outras ações para “desgargalar” a BR-116. “A primeira delas, e tão importante quanto a BR-448, é fazer o projeto de uma terceira pista da BR-116, de Porto Alegre até Estância Velha”, projeto que o Dnit já avalia e que tem um custo em torno de R$ 300 milhões. O outro empreendimento é a RS-010 (entre a BR-290, em Porto Alegre, e a RS-239, em Sapiranga). Segundo Nunes, é fundamental fazer concessões ou Parcerias Público-Privadas, pois os governos, comprometidos com outros gastos, não têm capacidade para investir. “A política do Rio Grande do Sul é extremamente atrasada, temos um problema sério nessa área, cada vez que se inventa um investimento privado, vêm 500 pedras contra”. Ele também aponta como importante o prolongamento da BR-448 até Portão, o que permitiria a ligação de Caxias do Sul a Porto Alegre, sem passar pela BR-116. Por http://jcrs.uol.com.br em 22.11.2012

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