sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A RS-118 avança entre alertas, desvios e novos caminhos

Motoristas têm que ter cuidado e paciência nos trechos da rodovia que estão em obras. A abertura para o tráfego de veículos de trecho da pista nova da RS-118, entre os quilômetros 6,5 ao 8,5 em Sapucaia, revela os contrastes na atual situação da rodovia estadual (o trecho antigo em uso apresenta uma série de buracos e desníveis), que atravessa anos de obras, mas agora com a projeção do Estado de terminar a duplicação em 2014. A reportagem do Jornal VS percorreu ontem os 22 quilômetros da estrada, entre a BR-116 (Sapucaia do Sul) e a free way (Gravataí), e pôde constatar melhorias e avanços da obra de duplicação. Por outro lado, há piora no estado de conservação da pista antiga em diversos trechos em uso. No quilômetro 11, em Cachoeirinha, é preciso reduzir bastante a velocidade devido à buraqueira e fissuras no concreto nos dois sentidos da estrada. Atenção é a palavra de ordem, seja quanto aos problemas na pista velha ou em relação aos desvios das obras. A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra) informou que a recuperação do concreto antigo deve ocorrer com o avanço na construção da pistas laterais, que vão servir como desvios. As placas de concreto devem ser utilizadas como sub-base para a rodovia, o que diminuirá custos de transporte do material para aterro, conforme o engenheiro do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Cézar Zeni. O diretor de Logística e Integração da Seinfra, Geraldo Henriques Filho, explica que na próxima semana deve iniciar a quebra das placas de concreto danificadas da pista antiga, entre os Kms 6,5 a 8,5 do lote 2. O trabalho deve se estender por oito meses e, segundo o diretor, durante esse período outros trechos devem receber melhorias no lote 2. Ainda não se tem a previsão para melhorias na pista antiga do lote 3, em Sapucaia. Já entre os quilômetros 11 e 22, do lote 1, a previsão é iniciar a recuperação da pista antiga a partir de janeiro. Situação do cemitério indefinida entre Estado e prefeitura. A situação de 224 túmulos do cemitério João XXIII que estão no caminho da duplicação da RS-118 segue indefinida. Parte do terreno, no km 3,9 da rodovia, terá que ser desapropriado. A prefeitura de Sapucaia, pela assessoria de imprensa, informou que aguarda posição do Estado para escolher o tipo de intervenção no local. Segundo o órgão, o município enviou em julho ao Piratini três alternativas para a situação, mas não obteve retorno. Entre as soluções está a verticalização das sepulturas ou campanha com as famílias para que removam seus familiares a outros cemitérios ou ampliação do Cemitério Pio XII. O diretor de Logística da Seinfra disse que não recebeu o documento, mas verificaria na Casa Civil. Por http://www.diariodecanoas.com.br em 06.9.2013

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