BR-386 fica com trânsito lento diariamente por falta de duplicação

Motoristas e passageiros reclamam da tranqueira que atrasa funcionários e transporte. Se enfrentar diariamente os congestionamentos da BR-116 é um transtorno, para quem precisa trafegar pela BR-386 (Tabaí-Canoas) em horário de pico a situação já é semelhante. A reportagem do Diário de Canoas foi até o local por volta das 17h30 desta quinta-feira e a cena encontrada foi a tradicional de todas os finais de tarde: o arranca e para em trechos antes da Ponte Seca, e até o fim da travessia por ela, no quilômetro 441. No local que teve a licitação de duplicação suspensa após o início da greve do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), condutores e passageiros costumam perder de 15 até 30 minutos. Quando há pequenos acidentes, como colisões traseiras, o problema é ainda maior com lentidão que supera 40 minutos. De acordo com agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Montenegro, Marcelo Baptista, normalmente os congestionamentos alcançam no início da manhã dois quilômetros no sentido de Canoas em direção à Nova Santa Rita. No final da tarde, segundo Baptista, o engarrafamento fica um pouco pior, registrando média de três quilômetros. “Na semana passada estava bem complicado, com a cheia os motoristas não tinham como acessar a cidade pela Rua Berto Círio (em Canoas) e ainda diminuíam a velocidade para ver o alagamento nas laterais da pista”, lembra o policial que também atribui à Expointer o congestionamento de até sete quilômetros registrados na última semana. Para fugir da tranqueira Apesar da dificuldade para trabalhadores evitarem horários de maior movimento, a PRF aconselha aos motoristas que acessam Nova Santa Rita entre 7 e 8 horas a saírem pelo menos quinze minutos antes de casa, para tenta driblar os congestionamentos. A Rua Berto Círio, no bairro São Luiz, em Canoas, é outra saída, mas que também registra intenso movimento de caminhões. Com o alagamento e trechos da rua ainda com água na pista, os motoristas podem enfrentar dificuldade no trajeto, como lembra o policial da PRF Montenegro, Marcelo Baptista. Na saída do trabalho, a recomendação é evitar o horário das 17 às 20 horas, quando possível. Por http://www.diariodecanoas.com.br em 06.9.2013