quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DNIT recupera ambientalmente áreas de jazidas da BR-448

A construção ou duplicação de uma rodovia melhora as condições de vida e do transporte para toda a população de uma região, no entanto, também pode causar degradação ao meio ambiente, caso durante as obras, atitudes de gerenciamento ambiental não sejam tomadas. Consciente de suas responsabilidades, o DNIT, por meio da Gestão Ambiental da BR-448 adota uma série de cuidados para preservar o meio ambiente, entre elas se destaca a recuperação ambiental de áreas de jazidas ( locais de empréstimos de terra e argila) compensando parte dos danos causados numa obra rodoviária. Com três lotes construtores e a utilização de 15 jazidas exclusivas, destas sete no lote 1 (Consórcio Sultepa, Toniolo Busnello) cinco no lote 2 (Consórcio Construcap Ferreira Guedes) e três no lote 3 (Consórcio Queiroz Galvão , OAS e Brasília Guaíba) o processo de recuperação de taludes e áreas difíceis emprega a técnica da hidrossemeadura. “Os métodos utilizados para a recuperação das jazidas estão em concordância com as licenças de operação e projetos, sendo necessário após o término das atividades de extração o início dos trabalhos de configuração topográfica das áreas, realizando a suavização da inclinação dos taludes e a correção de imperfeições do terreno e a semeadura de espécies herbáceas e arbóreas”, explica a Engenheira Florestal da Gestão Ambiental da BR-448, Silvia Aurélio.
Aparelho dispersor das sementes é utilizado na técnica da hidrossemeadura. A Hidrossemeadura é uma tecnologia que utiliza equipamentos hidráulicos para o plantio de sementes de gramíneas e leguminosas, proporcionando máximo fechamento e proteção do terreno mantendo seu aspecto original. “O processo de plantio de gramíneas por hidrossemeadura garante a rápida cobertura superficial do solo, estancando os processos de lixiviação e erosão. Além disso, o aporte de matéria orgânica dado pela decomposição de raízes e folhas aumenta a capacidade de retenção do oxigênio e da água das chuvas no solo, melhorando a fertilidade e garantindo o estabelecimento de novas espécies no local. Para as áreas mais planas é realizada a técnica da semeadura normal, manual”, reforça a engenheira.
Com mais de 75% da construção da rodovia concluída, Silvia acrescenta: “Realizamos o monitoramento mensal com o objetivo de verificar o atendimento às condicionantes dos licenciamentos e a eficácia dos projetos de recuperação das áreas. De acordo com as vistorias, observa-se que as construtoras da obra estão seguindo as metodologias de exploração e recuperação recomendadas, e, portanto, atendendo às condicionantes ambientais”. As áreas de empréstimo estão localizadas nos municípios de Nova Santa Rita, Portão, Sapucaia do Sul, Montenegro e Gravataí. Para os lotes, o trabalho de recuperação de áreas degradadas tem proporcionado um importante retorno ao meio ambiente que há poucos anos atrás não acontecia. Por http://www.rodoviadoparque.com.br em 11.9.2013

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