sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Lixo às margens da RS-118 traz riscos a pedestres e motoristas em Sapucaia do Sul

Os buracos e as obras de duplicação intermináveis da RS-118 sempre são apontados como seus principais problemas. No entanto, há um terceiro, que pode ser tão perigoso quanto às falhas na manutenção da rodovia. O lixo depositado nas suas margens traz mau cheiro, risco aos pedestres que perdem o espaço destinado a eles e, ainda, doenças. É comum encontrar pneus velhos, um dos principais inimigos do combate ao mosquito da dengue, que tem maior incidência no verão.
- É horrível por que tu só enxerga lixo e tem o cheiro. Isso quando não colocam bicho morto, fica aquele mau cheiro horrível. Quando chove, a água nada por cima, atravessa a faixa. Há poucos dias deu acidente aqui na esquina – afirma a dona de casa Joana Neves. Para minimizar o risco à saúde, moradores ateiam fogo ao lixo, na tentativa de diminuir o espaço ocupado pelos resíduos. No entanto, a fumaça acaba sendo levada à rodovia, prejudicando a visibilidade dos motoristas. A limpeza no trecho é realizada a cada 15 dias, mas os moradores voltam a fazer os descartes irregulares. - Se tu limpar hoje, amanhã ta de novo. Isso deve ser feito por quem ainda não foi informado sobre os lugares certos para os descartes – relata o secretário-adjunto do Meio Ambiente de Sapucaia do Sul, Ivan Matté. Segundo ele, não há planos para diminuir o intervalo entre as coletas de resíduos na região. Mas, uma campanha é realizada junto a moradores, na tentativa de conscientizar a população a não jogar lixo no trecho. A expectativa é de que a situação seja amenizada quando o trecho for duplicado e as casas construídas em terrenos ao lado da RS-118 forem destruídas. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) foi procurado pela Reportagem da Rádio Gaúcha e disse que qualquer situação de descarte irregular deve ser denunciada à prefeitura do município.

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