quinta-feira, 21 de junho de 2012
Conheça as novas estações da Trensurb no RS
Duas primeiras estações da expansão norte do metrô seguem o princípio da eficiência energética, aproveitando a luz solar, e são dotadas de bicicletários, elevadores, piso tátil, telefones públicos e outros utilitários.
Aberto ao público em 22 de maio, com o início da operação experimental, o primeiro trecho da expansão norte da Trensurb é composto pelas estações Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, primeira em Novo Hamburgo. Ambas possuem área de 3.043,98 metros quadrados, dotadas de bicicletário, elevadores, piso tátil, telefones públicos e outros utilitários destinados aos usuários. Confira alguns detalhes nas imagens ao final do texto.
Seguindo o padrão das demais estações, as plataformas têm extensão suficiente para receber oito carros – uma vez que o modelo de trem unidade elétrica (TUE) utilizado atualmente pela Trensurb possui quatro carros cada, a medida seria igual dois TUEs.
O conceito arquitetônico das novas estações segue o princípio da eficiência energética: seja no tipo de luminárias, no dispositivo de economia nas escadas rolantes, instalações em tons claros (como o piso) e o aproveitamento da luz solar, tudo foi pensado para a redução do consumo de energia elétrica.
Primeiras impressões de quem já conheceu o novo trecho
Voltando de Novo Hamburgo para Porto Alegre, mãe e filha acomodam-se no trem recém-chegado à Estação Santo Afonso. Margot e Cláudia Laky, moradoras da zona sul de Porto Alegre, passeavam pelas novas estações do metrô aproveitando o sol da tarde após ida até o centro da Capital.
“De primeiro mundo” foi como definiram a primeira etapa da expansão norte. Elas, que há muito tempo não utilizavam o sistema, acharam o passeio “muito bom”. Cláudia se disse impressionada com a limpeza das estações e do trem mesmo com o grande fluxo de pessoas diariamente. Destacou ainda que, sempre que utilizou o metrô, percebeu cuidados de segurança, sabendo de raríssimos casos de problemas nas estações.
“Devagar ainda, mas bom”. Com a frase, Tereza Gomes sintetiza os primeiros dias atuando na Estação Santo Afonso. Ela trabalha no Bar Brasil, localizado na plataforma de desembarque do terminal metroviário. Tereza acredita que, no momento em que a operação comercial – com viagens a partir das 5h – iniciar no novo trecho, “vai bombar, vai ficar bom”. E os negócios, assim, prosperarão.
Até então atuando na Estação Sapucaia, Maria Silveira compõe o grupo de empregados da Trensurb que está “estreando” as novas estações. Na sala de controle de Santo Afonso, Maria ressalta que esta é mais movimentada que a outra nova estação, Rio dos Sinos. Um dos motivos para o movimento, aponta, é o passe livre, ainda em vigor para quem acessa o metrô no novo trecho. Com a vizinhança ainda se acostumando com a chegada do metrô à região, ela considera o momento “tranquilo”.
Vânia Trindade desembarcou por engano na Estação Rio dos Sinos e nem por isso perdeu o bom humor. Era sua primeira ida de trem até Novo Hamburgo – apesar de, naquele momento, ainda estar em São Leopoldo. “Bem legal, facilitou”, disse ela, ao explicar que de Sapucaia (onde mora) até seu destino levaria, em média, uma hora e meia. Da Estação Sapucaia até o ponto onde estava, cerca de 10 minutos.
Uma nova conexão entre São Leopoldo e Novo Hamburgo
Na Estação São Leopoldo, os usuários têm uma nova opção de destino desde o último dia 22, uma vez que, até então, este era o terminal da linha ao norte. Utilizando essa nova conexão, Jéssica dos Santos voltava para casa, em Novo Hamburgo, utilizando o trajeto ainda em operação experimental da Trensurb. “De ônibus demora muito”, considerou a hamburguense – que admitiu não ter o costume de usar o transporte metroviário –, ainda na plataforma da Estação São Leopoldo, antes da chegada do trem.
Também indo a Novo Hamburgo, Joel Rodrigues revela – sucintamente – que usa o metrô “de vez em quando” no trajeto entre a residência e o trabalho. E ele, como tantos outros, aprova o novo percurso.
Por http://cidades.gov.br em 21.6.2012
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