quarta-feira, 27 de junho de 2012
Rodovia BR-448 que promete desafogar a BR-116 no RS só fica pronta em 2014
Chamada de Rodovia do Parque por passar atrás do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a BR-448 é o tema da segunda reportagem da série sobre duplicações de rodovias no Rio Grande do Sul. Os 22 quilômetros de extensão já nascerão com pista dupla e com a promessa de resolver um problema crônico: os congestionamentos na BR-116, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
As obras, no entanto, estão atrasadas. Quando os trabalhos começaram, a previsão era de que fossem concluídos até o final de 2012. Contratempos como a demora em desapropriações de famílias que moram nas proximidades da rodovia e a instabilidade do clima acabaram atrasando o término das obras.
“Entre o fim de 2013 e começo de 2014, a rodovia estará 100% concluída e entregue ao tráfego”, garante o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RS), Vladimir Casa.
A construção da BR-448 está dividida em três partes. A primeira vai do entroncamento entre a RS-118 e a BR-116, em Sapucaia do Sul, até o encontro com a BR-386, em Canoas. Desse ponto até o acesso à cidade de Canoas, fica o segundo trecho, com previsão de término das obras para o início de 2013.
A terceira e última etapa, de Canoas à capital Porto Alegre, é considerada a mais difícil e demorada. Além de um aterro em uma área de banhado, é preciso remover e reassentar famílias que moram no caminho, além de construir uma ponte sob o Rio Gravataí e ainda concluir o viaduto de acesso a Porto Alegre. O custo total da obra é de R$ 920 milhões.
Quando a BR-448 ficar pronta, cerca de 50 mil veículos, quase metade do tráfego diário da BR-116, deverão passar pela nova rodovia e agilizar o transporte de cargas pela principal ligação do interior com Porto Alegre. “Será um benefício muito grande para a economia do estado todo”, garante o superintendente do Dnit/RS.
O operário Luís Rodrigues Soares é morador de Canoas e trabalha na construção da BR-448. Ele comemora o novo acesso à capital e fala do orgulho em fazer parte da construção. “Vai dar muita tranquilidade, principalmente para os filhos da gente. Vai ser mais fácil ir para Porto Alegre. Um grande orgulho pra gente”, afirma o operário.
Por http://g1.globo.com em 26.6.2012
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