segunda-feira, 9 de julho de 2012

BR448 Rodovia do Parque já está transformando a paisagem da região

O que está em andamento dá ideia da grandiosidade do projeto, com construções de pontes, viadutos e elevadas.
Praticamente uma tarde inteira foi necessária para que a reportagem do ABC Domingo conseguisse conferir os principais detalhes da estrada que promete desafogar a BR-116. A futura BR-448, a Rodovia do Parque, toma forma do chão às alturas. Em alguns pontos já foi colocado o asfalto, mas, na maior parte, o trajeto ainda é insinuado por aterros e marcações de estaca. Mesmo assim, o que está em andamento dá uma boa ideia da grandiosidade do projeto, graças às construções de pontes, viadutos e elevadas. O início (ou o quilômetro zero) é até modesto: a duplicação do viaduto que passa sobre a BR-116 e faz ligação com RS-118, em Sapucaia do Sul. Mas o final é marcado por uma construção espetacular: a ponte estaiada que cruzará o Rio Gravataí para chegar a Porto Alegre, no bairro Humaitá, onde é construída a Arena do Grêmio. O que se pode dizer no momento é que muita coisa já foi feita, mas muito está por se fazer. Conforme informações do Consórcio Gerenciador da BR-448, em torno de 60% do empreendimento está pronto, o que representa investimento parcial de R$ 462 milhões.Ocusto total, por sua vez, passou de R$ 824 milhões para R$ 917 milhões, devido a uma suplementação de verba autorizada pelo governo federal. Andamento Por enquanto, o clima seco nos últimos meses ajudou no avanço dos trabalhos. Mas as previsões são cautelosas. O superintendente no Rio Grande do Sul do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Vladimir Casa, prefere falar em “perspectiva” de prazo. Ele espera que a Rodovia do Parque seja entregue entre o final de 2013 e o início de 2014. Se tudo correr dentro do esperado, é claro. Toda essa cautela se deve tanto aos imprevistos a que uma obra desteporte está sujeita quanto às suas particularidades. Um exemplo claro disso é que uma boa parte da via passa sobre área alagadiça. “É uma regiãode muitos solos moles e profundos. Não se pode removê-los. Neste caso, a técnica consagrada é fazer umaterro maior e esperar uns seis meses para a terra recalcar. Então, tu viras refém do tempo”, explica Casa. O superintendente salienta que tais circunstâncias colocam a rodovia, que até possui uma extensão pequena se comparada a outras, como uma “obra grandiosa”. Ele torce para que o tempo continue ajudando ou para que pelo menos não ocorram situações extraordinárias como em agosto de 2011, quando choveu mais do que o esperado. “No mês inteiro, só tivemos três dias de trabalho normal”, lembra. Nas duas páginas a seguir, você poderá ver o trajeto da Rodovia do Parque e como ela está em cada um dos três lotes. Há informações de custos, extensão de cada trecho e quais são suas principais obras e entraves. Por Jornal NH em 08.7.2012

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