A conclusão da BR-448 não deve ser ocorrer até o primeiro semestre de 2013. A combinação de mau tempo, demora no reassentamento das famílias da Vila Dique, em Canoas, e a mudança na cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) são os principais motivos apontados para o atraso. Conforme o superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul, Vladimir Casa, por enquanto apenas a execução dos Lotes 1 e 2 seguem em ritmo normal. “Daqui um mês e meio vamos poder ter uma estimativa do prazo necessário para concluir o Lote 3”, informa.
De acordo com ele, somente depois que as 100 primeiras famílias forem transferidas para a Vila de Passagem será possível estabelecer um calendário de término para a Rodovia do Parque. A obra começou no final de 2009 e quando estiver pronta deve desafogar a BR-116. Ao todo, a BR-448 tem 22,34 quilômetros, sendo que do quilômetros zero ao quilômetro 9,14 o traçado em tem duas faixas e a partir desse ponto são três. O investimento estimado é de R$ 824 milhões.
“Qualquer estimativa seria no chute”, diz Casa
Segundo Vladimir Casa, qualquer estimativa de prazo atualmente seria um chute. “O segundo semestre de 2011 tem sido muito confuso e tudo tem atrapalhado na obra”, justifica. De acordo com ele, a primeira dificuldade foram as intensas chuvas de inverno. Em agosto, conforme o superintendente, as máquinas conseguiram trabalhar apenas três dias. “Depois teve a troca de ministro e de diretoria. E, quando troca, tem efeito colateral, que é a paralisação dos trabalhos”, relembra. Aliado a isso, houve atrasos com a conclusão da Vila de Passagem. Casa explica que, somente após a transferência das famílias, as construtoras Queiroz Galvão, OAS e Brasília-Guaíba, responsáveis pelo Lote 3 da BR-448, poderão avaliar como será o andamento dos trabalhos.
Adequações
Quando construções de grande porte são licitadas, a lei permite o início das obras sem que o projeto executivo final esteja concluído. Esse foi o caso da BR-448. Com a construção em andamento, as empresas passaram a trabalhar nesta etapa, com a realização de estudos técnicos mais detalhados. Por conta disso, algumas modificações serão feitas, fato que também pode contribuir para um acréscimo no tempo estimado de conclusão da rodovia. É o caso do viaduto junto à Bianchini, em Canoas, onde haveria duas passagens inferiores e, agora, ideia é instalar um viaduto. Por Jornal Diário de Canoas em 09/11/2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
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