Passarelas foram criadas para garantir a segurança das pessoas que precisam atravessar rodovias movimentadas. No entanto, segurança não é o que representam as duas passarelas localizadas nos bairros Capão da Cruz e Boa Vista, na RS-118, em Sapucaia do Sul. Construídas há cerca de dez anos, elas estão em estado precário, amarradas com madeira ou arames, com os corrimãos e parapeitos tomados pela ferrugem e as vigas de sustentação estão expostas.
As passarelas que um dia serviram como alternativa segura para a travessia tornaram-se um obstáculo em especial para cadeirantes, idosos e gestantes, já que as passarelas também não foram projetadas com acessibilidade. O problema, aliado à imprudência de pedestres, tem feito vítimas, conforme matéria publicada no Jornal VS em 30 de julho onde um jovem de 22 anos morreu atropelado praticamente ao lado da passarela da Boa Vista. A precariedade também já foi alvo de matéria publicada em 23 de março desse ano, desta vez na passarela do Capão da Cruz.
“Falta segurança aqui. É perigoso principalmente para as crianças que passam por ela. O pior é que ninguém faz nada’’, disse o aposentado Sebastião Lima, 71 anos, sobre a passarela do Capão da Cruz (foto ao lado).
Solução definitiva só a duplicação
Conforme o secretário de Serviços e Mobilidade Urbana de Sapucaia, Sidnei Araújo, a prefeitura está contratando mão de obra para realização de reparos, como colocação de tela de proteção e corrimãos novos nas passarelas. Porém, o secretário admite que a medida não resolve o problema e a solução definitiva só ocorrerá com a duplicação da RS-118, ainda sem prazos definidos. “A situação é dramática, os reparos são paliativos e só teremos uma solução definitiva com a duplicação da rodovia”, afirma Sidnei, ao informar que a compra de material para a execução do serviço já foi requisitada, mas o início dos reparos não tem data definida.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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