Em quase dois anos, foram registradas três mortes e pelo menos cinco atropelamentos no trecho.
Três mortos, cinco feridos graves todos envolvendo atropelamentos. Os números foram registrados entre os quilômetros 255 a 257 da BR-116, nas proximidades do Parque de Exposições Assis Brasil, entre a Vila Pedreira e Novo Esteio durante quase dois anos. No trecho não há uma passarela nas proximidades e quem precisa cruzar a rodovia se arrisca em meio aos carros.
A velocidade máxima permitida é de 80 quilômetros por hora e para cruzar a faixa é preciso destreza e paciência. Flávio Costa de Lima Júnior, 23 anos, reside de um lado da faixa e, no outro, trabalha em uma fábrica de cimento. Já presenciou dois acidentes graves na saída do serviço, com bicicletas. Ontem, a travessia – realizada diariamente a quase dois anos – foi mais arriscada. O jovem resolveu pular entre os blocos de concreto que separam as duas pistas, mesmo com uma abertura na estrutura a poucos metros. Estava com pressa. A mesma impaciência tomava conta do mecânico Françoá Torres, 58 anos. Em segundos atravessou o trecho, que é considerado um dos mais perigosos do Estado em números de acidentes. Estava atendendo um carro que estragou às margens da rodovia. “Preciso correr’’, dizia enquanto conversava com a reportagem do Jornal VS.
Duas novas passarelas
O supervisor regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Carlos Adalberto Pitta Pinheiro, explicou que no local estão previstas duas passarelas. Uma no quilômetro 256, próximo a empresa Brasilite, e outra no quilômetro 255,1, em frente a Votorantim. Ou seja, menos de 500 metros entre uma e outra. A primeira está com o projeto na fase final. O edital deve ser lançado no começo de 2012. Já a outra integra o projeto de melhoramentos físicos de segurança da BR-116, que está sendo revisto e atualizado. Como o documento prevê outras melhorias, como a criação da terceira pista na ponte sobre o Rio dos Sinos, a intenção era desmembrar a construção em outro projeto. Com isso, se ganharia tempo. “O projeto básico está na Superintendência do Dnit e pode levar dois meses para ser entregue. Depois do projeto básico tem que sair o projeto executivo.’’ Com o adendo seria possível lançar o edital ainda no primeiro trimestre de 2012. Pitta observa que em 2006 uma empresa foi escolhida para a construção da passarela em frente a Votorantim, mas não continuou o serviço. “Eles desistiram, nem iniciaram obras.’’ Na época, a Votorantim cedeu oito metros quadrados para a construção da estrutura, pois ocuparia parte do pátio da empresa. O supervisor regional observa que cada passarela tem um custo aproximado de R$ 2 milhões.
Por Jornal NH em 27/12/2012.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
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