quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sinaleira da Unisinos gera impasse e desordem na BR-116

Já se passaram mais de 20 dias desde a inauguração do viaduto da Unisinos, mas a promessa de fluidez no trânsito no trecho da BR-116 não se confirmou. A principal razão seria a permanência das sinaleiras em ambos os sentidos. Conforme Luciano Santarém, que responde interinamente pela sede local do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), os semáforos só devem ser desativados com o início das obras da passarela que ficará a 200 metros do viaduto. Segundo Santarém, o projeto para o passeio está em fase de finalização, mas sem data para o início da construção.
Pedestres temem pela vida
Durante a hora em que a reportagem permaneceu no local ontem, vários motoristas desrespeitaram o sinal vermelho, para preocupação dos pedestres. No período, apenas um optou por atravessar a faixa próximo à sinaleira. O metalúrgico Roque José da Silva, 50 anos, foi cauteloso para não ser surpreendido por algum veículo. Já o desempregado Marcos Rodrigues, 51, que fez uma cirurgia no pé após um acidente de trânsito, optou por atravessar a faixa embaixo do viaduto. “Dá tempo de ver a aproximação dos veículos.” Outra preocupação é que o viaduto não tem rampas para cadeirantes. O único acesso é por duas escadas, o que também dificulta a travessia para idosos e gestantes.
Assembleia pública - Conforme o presidente da Associação de Moradores do bairro São João Batista, Luís da Silva, está marcada uma audiência pública para 28 de fevereiro, às 15 horas, na Sociedade Bangu. No encontro, o Dnit deve apresentar à comunidade o projeto da futura passarela. Enquanto aguarda a obra, o representante da comunidade defende a permanência do funcionamento da sinaleira. “É vital para nós, porque não temos como atravessar a federal sem uma passarela.”
Conforme Dnit, semáforo deve permanecer ligado até início das obras da passarela.
Por Jornal Vale do Sinos em 23.02.2012

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