sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Seis câmeras de monitoramento estão fora do ar na BR-116

Problema elétrico deixa o trecho de São Leopoldo sem vigilância por vídeo até o fim do mês.
Seis câmeras de monitoramento da BR-116 estão fora de funcionamento há dez dias e seguirão até o final do mês devido a problemas na rede elétrica do posto da Polícia Rodoviária Federal da Scharlau. Segundo o chefe do Núcleo de Comunicação da PRF, Alessandro Castro, as câmeras do trecho do limite de São Leopoldo com Novo Hamburgo até a Avenida Unisinos estão fora do ar e não geram multas no período.
O policial rodoviário Ivan Dresch, do posto da Scharlau, afirma que o local passará por uma reforma na rede elétrica, pois a energia que vem para o posto é muito oscilante e pode danificar os equipamentos. “Volta e meia, eles desligam devido a oscilação, pois ficamos no final da rede. Solicitamos providências à AES-Sul, e a energia será trazida de outra rede, transição que demorará alguns dias”, relata.
EM TEMPO REAL
Os 36 quilômetros da BR-116 de Novo Hamburgo até a capital são vigiados 24 horas por meio de 24 câmeras fixas e mais quatro em viaturas da Polícia Rodoviária Federal. As imagens são monitoradas na Central de Comando Operacional da PRF, na BR-290 (freeway), em Porto Alegre. Lá os policiais ficam de olho em ocorrências como acidentes, atropelamentos, panes em veículos e infrações de trânsito em tempo real, além de informar a população prontamente pelo twitter da PRF sobre a situação da via.
O sistema, implantado em 19 de setembro de 2011, custou R$ 2 milhões, financiados com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.
Segundo o superintendente da PRF-RS, José Altair Gomes Benites, o valor original era de R$ 11 milhões, mas, graças às parcerias com as cidades por onde passam as câmeras (que fornecem energia) e a Trensurb (que entrou com os cabos de fibra óptica), o valor foi reduzido.
Campo de visão amplo
As câmeras têm zoom de 36 vezes, o que permite a identificação das placas dos veículos envolvidos em ocorrências, e os equipamentos fixos podem ser girados em 360 graus, o que amplia o campo de visão. As câmeras estão a uma distância máxima de dois quilômetros uma da outra. Em Canoas e São Leopoldo, considerados pontos críticos, essa distância é menor. As informações são da PRF.
Por Diário de Canoas em 14.02.2012

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