sexta-feira, 27 de abril de 2012

Prefeito de Canoas espera resposta sobre túnel da Domingos Martins na BR-116 até junho 2012

Após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na Câmara dos Deputados, ontem, o prefeito Jairo Jorge disse que espera para junho o retorno do governo federal sobre o projeto do Túnel da Domingos Martins. “A ministra vai avaliar e discutir com presidente (Dilma Rousseff) nas próximas semanas”, revelou. Em esforço para preparar o lançamento do edital, ele apresentou estudos com as medições do número de veículos que circulam nos viadutos da Metrovel (42 mil por dia) e da Boqueirão (20 mil por dia). Economia - Estimando um tráfego de 20 mil veículos por dia no Túnel da Domingos Martins, o prefeito Jairo Jorge calcula que esta travessia sob a BR-116 geraria uma economia de 800 quilômetros por dia para 35 linhas de ônibus do transporte coletivo. Para os veículos, a redução seria de 40 mil quilômetros por dia, ao evitar o deslocamento até os viadutos da Boqueirão e da Metrovel para cruzar a rodovia. Projetos em mobilidade O prefeito Jairo Jorge também levou o projeto e os estudos do túnel ao diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Roger da Silva Pêgas. “Queremos deixar tudo preparado para abrir o edital”, explicou o prefeito. Já ao secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Macedo Eduardo Dias (no cargo desde março), Jairo Jorge apresentou o projeto executivo do trem subterrâneo no Centro de Canoas. Por Jornal Diário de Canoas em 27.4.2012

Nova etapa de obras na BR-116 no viaduto do Rincão no final de semana

O final de semana será novamente de manutenção no viaduto do bairro Rincão, no quilômetro 236,5 da BR-116, em Novo Hamburgo. Motoristas devem ficar atentos à interrupção, que ocorrerá das 8 às 16 horas amanhã e domingo. No sábado, as obras serão no sentido interior-Capital e, no domingo, no sentido inverso (Capital-interior). Esse será o terceiro final de semana deste mês que o viaduto terá bloqueio. As obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) são realizadas por equipes do Consórcio Grande Porto Alegre. O engenheiro do consórcio, Élvio Bernardi, acrescenta que neste final de semana serão instaladas as juntas de dilatação em material semelhante à borracha. Ele explica que a função delas é absorver os esforços de movimentação do viaduto. Em caso de chuva, os trabalhos não ocorrerão. “Provavelmente serão feitos no próximo final de semana, mas isso será informado”. SAIBA MAIS Esse é o terceiro final de semana deste mês que ocorrerá interrupção no viaduto do Rincão. A primeira vez ocorreu nos dias 14 e 15, com bloqueio na pista principal, no sentido Capital-interior da rodovia. O segundo bloqueio foi no final da semana passado, quando o viaduto ficou interrompido para circulação de veículos no sentido interior-Capital. As obras nos dois últimos finais de semana foram na concretagem do berço do viaduto. As obras do viaduto do Rincão começaram em janeiro de 2009 e as pistas foram liberadas no final de maio de 2011. Foram construídos dois viadutos paralelos, cada um com 620 metros, num trecho total de 800 metros. Cada viaduto conta com duas faixas de 3,6 metros. Por Jornal Diário de Canoas em 27.4.2012

Edital para as obras do entorno da Arena em Porto Alegre vai ser lançado nesta sexta

O prefeito José Fortunati deve anunciar, nesta sexta-feira, dia 27 de abril, a licitação para as obras viárias do entorno da Arena do Grêmio. A cerimônia ocorre no Espaço do Torcedor, no interior do complexo esportivo do bairro Humaitá. O processo vai escolher a empresa para executar as obras de infraestrutura e pavimentação das vias do entorno do futuro estádio tricolor. A primeira fase prevê obras na rua Voluntários da Pátria (trecho compreendido entre a avenida Padre Leopoldo Bretano e prolongamento da avenida A. J. Renner), avenida Padre Leopoldo Brentano (trecho entre a rua Voluntários da Pátria e avenida A. J. Renner) e rua 01 (entre a avenida Voluntários da Pátria e avenida Padre Leopoldo Brentano). O prazo de conclusão é de 12 meses, e o valor estimado de R$ 15.196.184,77. Por http://www.correiodopovo.com.br em 26.4.2012

Prefeito de Canoas trata de projetos de mobilidade urbana e do Pronasci em Brasília

O prefeito Jairo Jorge tem uma série de reuniões em Brasília, nesta quinta-feira, 26, para tratar, principalmente,de projetos relativos a mobilidade em Canoas. Pela manhã, encontra-se com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na Câmara dos Deputados, com quem conversa sobre o lançamento do edital do túnel da Domingo Martins, que cruzará a BR-116.O assunto também será tratado no DNIT, às 11h, quando o prefeito se reúne com o diretor de Infraestrutura Rodoviária, Roger da Silva Pêgas. Durante a tarde, Jairo terá reunião com o secretário-executivo do Ministério das Cidades, . Alexandre Macedo, e com Eduardo Dias. Por http://www.canoas.rs.gov.br em 26.4.2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ministra garante emenda de R$ 14 milhões para entorno da Arena do Grêmio

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, recebeu nesta quarta-feira a bancada federal gaúcha no Palácio do Planalto, e anunciou o empenho de uma emenda de R$ 14 milhões, referentes a um saldo do Orçamento de 2011 do Ministério do Turismo, para projetos de acessibilidade no entorno da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá. Servirá de complemento à verba de R$ 9 milhões empenhada no fim do ano passado. De acordo com o deputado federal Giovani Cherini (PDT), que participou da audiência, o objetivo é de que haja consenso com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre para que o dinheiro seja investido em obras de acesso ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, à Ponte do Guaíba, ao Trensurb e a bairros no entorno da BR 448 (Rodovia do Parque) e do acesso novo à BR-290. A audiência ainda tratou de questões envolvendo Universidades Comunitárias, o Programa Pró-Transporte, a distribuição dos royalties do petróleo e barreiras argentinas impostas às exportações. Por http://www.correiodopovo.com.br em 25.4.2012

Obras para reassentar famílias da BR-448 avançam em Canoas

Fundamentais para liberar o traçado da BR-448 e reassentar em definitivo as famílias que vivem na Vila Dique e na Vila de Passagem, os loteamentos Canoas Minha Terra (CMT) 1 e 2 estão em fase adiantada de construção. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, as obras estão à frente do cronograma. No CMT 1, bairro Mato Grande, 30% da infraestrutura já foram executados, enquanto no CMT 2, bairro Fátima, o índice chega a 38%. O ritmo acelerado das obras, iniciadas em março, deve compensar as paralizações decorrentes das chuvas previstas para o inverno. Reassentamento As 343 moradias definitivas serão destinadas às 123 famílias que hoje vivem na Vila de Passagem, construída para viabilizar a BR-448, e aos demais moradores da Vila Dique que ainda não foram removidos. Um terceiro empreendimento prevê 256 apartamentos junto à Morada Cidadã, no bairro Fátima. No total, 599 famílias serão beneficiadas em um dos maiores reassentamentos do Estado e o maior da história de Canoas. Os loteamentos serão totalmente urbanizados, com pavimentação, abastecimento de água, saneamento básico e iluminação pública. Todas as casas têm dois quartos, cozinha, sala e banheiro, distribuídos por 43,5m² de área construída em terrenos individualizados de 120m², incluindo 11 residências adaptadas para pessoas com deficiência. A infraestrutura dos empreendimentos soma um investimento de R$ 14.780.730. A conclusão do Canoas Minha Terra 2 está prevista para dezembro deste ano e do Canoas Minha Terra 1 para março de 2013. Por http://www.canoas.rs.gov.br em 25.4.2012

Obras da Rodovia do Progresso ERS-010 estão cada vez mais perto

O governador Tarso Genro assinou ontem o decreto que institui o Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs). A medida está publicada no Diário Oficial do Estado de hoje, segundo fonte do Palácio do Piratini. Após várias reuniões, o decreto foi analisado ontem por técnicos da Casa Civil e do gabinete do governador, que aprontaram o documento para que fosse assinado por Tarso. A prioridade é a RS-010 (Rodovia do Progresso). A partir da primeira reunião do Conselho, que deve ocorrer dentro de uma semana, será definido um cronograma para a obra da RS-010. O primeiro passo será elaborar o edital para a contratação de um novo estudo para definir critérios técnicos do projeto, como distância, tipo de obra, praças de pedágios e modelo da parceria. Segundo fonte do Piratini, trata-se de uma questão formal, para não haver contestação jurídica por parte de outras empresas. Fazem parte do Conselho dez secretários de Estado, entre eles Beto Albuquerque, da Secretaria de Infraestrutura e Logística. Um estudo que avaliou o impacto econômico das desapropriações na área onde ficará a RS-010 já está nas mãos do Estado. A Rodovia A RS-010 (Rodovia do Progresso) terá extensão de 42 quilômetros, entre o limite de Porto Alegre com Cachoeirinha até Sapiranga. Ao contrário do projeto original, agora há previsão de pista dupla em toda a extensão. O projeto atual prevê um total de 96 quilômetros de obras, incluindo acessos municipais e ligações com outras rodovias. Uma outra mudança no projeto foi a inclusão do chamado “Y” de Sapiranga. Inicialmente, a rodovia iria até o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar, em Campo Bom. Agora, a ideia é seguir até o limite com Araricá. Ao longo da RS-010 haverá duas praças de pedágio, com previsão de valor de R$ 4,40 por carro. Em três acessos devem ser instaladas praças de pedágios onde o motorista pagará metade desse valor. No levantamento feito pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre (Granpal) em conjunto com a empreiteira Odebrecht, são necessários em torno de R$ 150 milhões, 10% do valor total da obra, avaliada inicialmente em R$ 1,5 bilhão. A construção da RS-010 está estimada em R$ 1,5 bilhão e deverá ser feita pelo Estado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O custo estimado para as desapropriações: R$ 156 milhões. O valor de cada lote: 1 R$ 33 milhões, 2 R$ 16 milhões e 3 R$ 28 milhões. Benfeitorias nos locais custariam R$ 4 milhões, com complemento de 7%. Ligação da RS-429, entre a BR-386 e a RS-010: R$ 19 milhões em Canoas. Ligação da RS-449, de Portão até a RS-010: R$ 42 milhões em São Leopoldo. Contorno de Sapiranga, que tem o formato de um Y: R$ 7 milhões Entrada Campo Bom e Araricá. Como será o pagamento O Estado pagará a obra ao longo de 20 anos. A primeira parcela vence no segundo ano (R$ 37,5 milhões), o que se repete no ano seguinte. A partir do quarto ano, sobe para R$ 75 milhões. Inicialmente, as prestações do Estado já partiriam de R$ 75 milhões, valor considerado muito alto pelo governador. Conselho agilizará a obra De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, a instituição do Conselho Gestor das PPPs abre as portas para a tramitação de atualização do projeto da RS-010. “Estamos tratando de cumprir o roteiro jurídico para estar dentro do devido processo, pois o projeto não existe formalmente para o Estado”, frisa Albuquerque. Não há prazo para uma definição do estudo. Conforme noticiado pelo Jornal NH no começo do mês, o governado Tarso Genro espera que o edital para a construção da RS-010 seja aberto ainda neste semestre. Os R$ 150 milhões necessários para as desapropriações podem ser absorvidos pelo Estado ou pela empresa que for parceira na construção da Rodovia do Progresso. O secretário Beto Albuquerque considera o estudo já apresentado como sendo bem produzido. Por Jornal Diário de Canoas em 25.4.2012

Edital da rodovia ERS-010 deve ser publicado até segundo semestre 2012

Durante reunião do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas do RS, nesta tarde, no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro afirmou que o edital para a construção da RS-010 (Rodovia do Progresso), deve ser publicado até o segundo semestre deste ano. Tarso afirmou que, dos 68 projetos avaliados pelo Conselho, a rodovia é prioridade. O Secretário de Infraestrutura e Logística Beto Albuquerque ressaltou que as resoluções publicadas em 2008 e 2009 em discussões da RS-010 serão aproveitadas, o que diminui em dois anos o tempo do processo da PPP. Depois que o contrato estiver pronto, a rodovia deve ficar pronta em seis anos. O investimento será de R$ 1,5 bilhão. A RS-010 deve ter extensão total de 90 quilômetros, e se estenderá de Sapiranga a Cachoeirinha. Por Jrnal Diário de Canoas em 25.4.2012

ERS-010 é a prioridade entre as PPPs do Governo do Estado RS

Na reunião de instalação do Conselho Gestor do Programa de Parceria Público-Privada do RS, ontem, no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro anunciou que a RS-010 é a prioridade entre os 68 projetos que aguardam avaliação na Sala de Gestão. Ele programa para o segundo semestre a publicação de edital para execução da rodovia por meio deste modelo. Para isso, fará uso das resoluções publicadas em 2008 e em 2009, além dos estudos elaborados pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). Ao aproveitar esse material, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, estima o ganho de dois anos no processo. “A RS-010 é a primeira porque já está ajuizada”, disse Beto. Por Jornal Diário de Canoas em 26.4.2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eucalipto de grande porte cai na BR-116 e congestiona o trânsito

Um eucalipto de grande porte caiu sobre no quilômetro 248 da BR-116, próximo ao viaduto da Unisinos, bloqueando o via lateral da rodovia no sentido Capital/interior. A árvore estava sendo cortada dentro de um terreno particular e acabou tombando sobre a via, porém ninguém saiu ferido. Em função do acidente, o trânsito está lento neste trecho da 116. O Corpo de bombeiros iniciou o corte da árvore, às 14h50, e, em seguida, a pista será liberada. Por Jornal Diário de Canoas em 24.4.2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Previsão é que Porto alegre conte com os BRTs em 2013

O transporte público de Porto Alegre está prestes a ser substituído por um novo sistema, com novas linhas e nova concepção, para atender o crescimento da demanda até o ano de 2035. O modelo, baseado na implantação inicial de três corredores de BRT será complementado, depois, com o metrô de Porto Alegre e a estruturação de redes alimentadoras nas zonas Leste, Sul e Norte e seus eixos transversais. Três grandes estações de integração - Manoel Elias, Antônio de Carvalho e Icaraí – unirão a rede. A implantação dos BRTs começa pelas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa, que terão quatro etapas de adequação para receber os novos veículos de grande porte. Essas etapas correspondem aos lotes, que terão licitações separadas. Além de permitir trânsito de ônibus mais pesados e rápidos, as vias devem estar preparadas para sincronizar eletronicamente o tráfego dos coletivos com a operação das sinaleiras. Na primeira fase (que teve início em março nas avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves), o asfalto do pavimento é substituído por concreto, mais resistente. “O passo seguinte é a qualificação das paradas, que serão transformadas em estações fechadas e climatizadas, onde o acesso é feito mediante o pagamento da passagem e o usuário fica no mesmo nível do ônibus para embarcar”, explica o coordenador do projeto, engenheiro Luís Cláudio Ribeiro. As etapas três e quatro preveem a construção de terminais de integração e instalação dos equipamentos eletrônicos, para monitoramento e controle do fluxo e informação ao passageiro. A previsão do município é que o sistema entre em operação até dezembro de 2013, já que a qualificação do transporte coletivo faz parte dos compromissos para a Copa do Mundo de 2014. Em função disso, o projeto recebeu financiamento da Caixa Econômica Federal. Segundo Ribeiro, o funcionamento dos BRTs forçará a restruturação paulatina de todas as outras linhas, mas essa revisão só será completa em 2017, quando deve começar a funcionar o metrô de Porto Alegre. A ideia é que as linhas que circulam nos bairros levem os passageiros até os terminais de integração com os BRTs, com a utilização de uma única passagem válida também nas linhas metropolitanas. A projeção da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é que a média de velocidade dos corredores, que atualmente varia entre 15 km/h e 22 km/h, chegue a 25 km/h. “Pensamos, inclusive, em criar pontos de ultrapassagem nos corredores para que possamos ter linhas ainda mais rápidas”, explica Ribeiro. Atualmente Porto Alegre tem 1,1 milhão de viagens de ônibus urbanos e metropolitanos por dia. O volume é crescente desde 2009, quando o número de viagens era de 700 mil. Naquele ano começou a reversão do processo de perda de usuários do transporte público que vinha ocorrendo desde 1997. Entretanto, a expectativa das autoridades de trânsito é que a atração de novos passageiros para o transporte público seja pequena. “Trabalhamos pela manutenção da nossa base de usuários”, disse Ribeiro, ao lembrar que a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estima que investimentos como o que está sendo feito em Porto Alegre atraem no máximo 10% mais pessoas. “Esperamos chegar a aumentar o fluxo de pessoas no transporte público em 15%, quando o metrô entrar em operação”, detalha o engenheiro. Por Jornal do Comércio em 19.4.2012

BRT vai transformar o sistema de transporte público de Porto Alegre

Apesar de os trabalhos de substituição do asfalto por concreto já ter começado em duas das três avenidas que vão receber o sistema BRT (Bus Rapid Transit), a administração municipal ainda não tem claro qual será a dimensão de outras estruturas do sistema, como as estações que substituirão as atuais paradas de ônibus, os terminais de integração e os próprios veículos. Essas definições, segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Vanderlei Cappellari, aguardam a conclusão de um estudo de demanda que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035 e a realização do projeto operacional. Esse segundo estudo, que será feito por outro consultor (diferente do que trabalha na pesquisa de demanda), irá dimensionar tanto o tamanho dos ônibus que vão circular nos corredores, quanto o traçado e o tipo de veículo que irá operar as linhas de alimentação. Só a partir disso é que serão lançados os editais. “Além dos BRTs temos que finalizar as definições do metrô para ter o material necessário para construir os editais”, explica o secretário. As projeções iniciais são de que o sistema BRT seja operado por veículos articulados (de 18 metros de comprimento) e biarticulados, de 23 metros. As estações seguirão um projeto modular criado pelo escritório de arquitetura De Biagi, de Porto Alegre, e poderão ser maiores ou menores, conforme as determinações do estudo de demanda. Essas estações serão fechadas e climatizadas, a partir de um sistema que utiliza energia solar. “Quando os BRTs entrarem em operação, o metrô ainda não vai estar pronto, mas vai estar dimensionado. Por isso, a bacia Norte atual do sistema público de transporte vai seguir operando até a entrada em funcionamento do metrô. Lá temos 55% da demanda e da frota de Porto Alegre e não podemos fazer uma mudança provisória, até o fim das obras do metrô”, explica Cappellari. Ele afirma que alguns grupos interessados em disputar a construção do trem subterrâneo já sinalizaram que podem optar por usar uma tuneladora, que faz os túneis em menos tempo e com menor impacto na superfície. A formatação financeira do projeto de Porto Alegre prevê o uso do sistema cava e tapa, que é mais barato. A diferença de valores, no caso do uso da tuneladora, também conhecida como tatuzão, seria coberta pelo vencedor da licitação e seria compensada com o aumento do período de operação do sistema. A empresa terá quatro anos para construir a linha e 30 anos para explorar o funcionamento do metrô. “Se fizer em menos tempo, a diferença será somada ao tempo de concessão”, garante Cappellari. O secretário de Gestão, Urbano Schmitt, acrescenta que, como os projetos dos terminais e das estações não estão prontos, ainda não há orçamento previsto para as estações, que serão feitas de forma separada para cada linha do BRT. Já o projeto de monitoramento eletrônico do sistema está sob análise da Caixa Econômica Federal e deve ser licitado até maio. O valor estimado para essa etapa do projeto é de R$ 14,4 milhões. Por Jornal do Comércio Clarisse de Freitas em 19.4.2012

Modelagem financeira do metrô Porto Alegre segue indefinida

O metrô de Porto Alegre receberá investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidades Grandes Cidades. A notícia foi dada ontem pelo prefeito José Fortunati após reunião em Brasília com técnicos do Ministério do Planejamento e da Fazenda. A cerimônia acontece hoje no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff. No entanto, apesar do anúncio do prefeito, o modelo financeiro da obra do metrô ainda está indefinido. “O metrô já está incluído no PAC da Mobilidade, que será assinado pela presidente Dilma. Na reunião sobre os recursos financeiros, não batemos o martelo, mas avançamos no debate”, comentou. A principal preocupação é com relação à forma como será liberada a verba para o projeto. No acordo discutido em outubro para viabilizar o metrô de Porto Alegre, o governo federal se comprometeu em disponibilizar R$ 1 bilhão. Como a obra está orçada em R$ 2,4 bilhões, a diferença seria dividida entre governo do Estado, prefeitura e a iniciativa privada. “Apresentamos a proposta do uso de Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou de concessões. Algumas dúvidas surgiram e agora vamos contratar uma assessoria jurídica para que possamos esclarecer essas questões”, destacou. De acordo com Fortunati, três reivindicações sobre a obra foram destacadas durante o encontro. Segundo ele, a prefeitura de Porto Alegre quer a segurança jurídica do modelo a ser empregado, a diminuição dos impactos financeiros para os governos municipal e estadual e o equilíbrio do preço das passagens referente aos oferecidos no transporte público. Também participaram do encontro o secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, e o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. O projeto do metrô se baseia na integração com o Trensurb. A previsão é que sejam construídas 13 estações, distribuídas entre o Centro da Capital e a zona Norte, sendo que a última estação ficaria na Fiergs, na avenida Assis Brasil. O prazo previsto de construção do metrô de Porto Alegre é de quatro a cinco anos. Em reunião realizada ontem, no Ministério do Planejamento, o secretário estadual do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, deu sequência às negociações que definirão a modelagem financeira do empreendimento com o coordenador do PAC no Ministério das Cidades, Guilherme Ramalho. Além dos recursos para o metrô, o Ministério das Cidades também vai confirmar o investimento de R$ 353 milhões no projeto dos Corredores Metropolitanos. No total, serão nove cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre beneficiadas com financiamento para obras de integração de modais de transporte urbano. Por Jornal do Comércio em 24.4.2012

Motociclista morre após acidente envolvendo dois caminhões na BR-116

Um acidente na BR-116 na manhã de hoje causou uma morte em Novo Hamburgo. O incidente aconteceu na altura do km 240, no sentido Capital-interior, por volta das 8h40. A pista está parcialmente interrompida e o fluxo é lento no local. O motociclista Adão Victor de Melo, de 47 anos, trafegava pela rodovia quando teria se desequilibrado e caído na pista. Dois caminhões estavam próximos à moto, uma Honda Titan com placas de São Leopoldo. Informações preliminares indicam que a vítima foi atingida por um dos veículos. Um dos motoristas das carretas parou para prestar socorro e o outro seguiu viagem. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se dirigiu ao local, mas Melo não resistiu aos ferimentos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atendeu a ocorrência e aguarda a chegada da perícia. Por Jornal Diário de Canoas em 14.4.2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Expansão Trensurb até Novo Hamburgo

Dados gerais Extensão: 9,3 quilômetros em elevado. Número de estações: cinco com acessibilidade universal – Rio dos Sinos (São Leopoldo), Santo Afonso, Industrial, Fenac e Novo Hamburgo, (Novo Hamburgo). Tempo estimado do percurso total: 55 minutos. Investimento estimado: R$ 939,6 milhões (referência de março de 2012). Recursos do Governo Federal. Prazo estimado para conclusão: segundo semestre de 2012 (quatro anos a partir da ordem de início das obras, em fevereiro de 2008, ampliados devido às obras complementares aprovadas em agosto de 2011). Demanda prevista a ser agregada ao sistema: 30 mil novos usuários. Contratação direta de 1.200 trabalhadores para execução da obra e outros 3.000 empregados indiretos. Execução das obras: Consórcio Nova Via – empresas Norberto Odebrecht, Andrade Gutierrez, Toniolo/Busnello e T'Trans. Principais benefícios Tarifa de transporte público mais barata da Região Metropolitana de Porto Alegre. Diminuição do tráfego de automóveis e ônibus na BR-116, gerando diminuição de acidentes e da poluição do ar. Constituição do Terminal Integrado Regional junto à Estação Fenac; Integração tarifária com mais de 600 linhas de ônibus da Região Metropolitana de Porto Alegre, através de bilhetagem eletrônica. Melhoria da infraestrutura de transporte público da Região Metropolitana de Porto Alegre para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Reurbanização dos entornos das estações (obras de drenagem pluvial, saneamento, pavimentação de ruas e calçadas, etc.). Construção de uma ponte rodoviária sobre o Rio dos Sinos ao longo do prolongamento da Av. Mauá, em São Leopoldo. Novo sistema viário desde a Av. Mauá (a partir da travessia do Rio dos Sinos) até a Av. Governador Roberto da Silveira, com duas pistas laterais ao elevado, canteiro central e passeios laterais. Execução de serviços para melhoramento hidrodinâmico do Arroio Luiz Rau. Por http://www.trensurb.gov.br em 23.4.2012

Após quatro horas, fluxo é liberado na BR-116 em Canoas

Depois de pouco mais de quatro horas, o fluxo foi liberado em Canoas no km 266 da BR-116. Por volta das 6h15 de hoje, um caminhão carregado com cascas de madeira tombou no local, na altura da Praça do Avião, no sentido Capital-Interior. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apesar da liberação, ainda há congestionamento no local. Um guincho foi acionado para remover o caminhão e a carga também foi retirada da rodovia. Por Jornal Diário de Canoas em 23.4.2012

Tombamento de caminhão causa tranqueira na BR-116 em Canoas

O tombamento de um caminhão em Canoas causa muita tranqueira na manhã desta segunda-feira na BR-116. O acidente aconteceu no km 266, na altura da Praça do Avião, no sentido Capital-interior e a carga de cascas de madeira se espalhou nas duas faixas da pista lateral da rodovia. Devido ao acidente, o trânsito é lento no local. No sentido contrário, por causa da curiosidade dos condutores, que param para ver a colisão, também há congestionamento. A Polícia Rodoviária Federal acionou o guincho para a remoção do caminhão, mas não há previsão para normalização do trânsito. Por Jornal Diário de Canoas em 23.4.2012

Tem mais obras para o Viaduto do Rincão na BR-116 no sábado que vem

Com previsão inicial para esta segunda-feira, a liberação do trânsito no viaduto do Rincão, no quilômetro 236,5 da BR-116, em Novo Hamburgo, ocorreu ainda no meio da tarde de ontem. A passagem de veículos no sentido interior-capital esteve interrompida desde o sábado, para que pudessem ser realizados reparos no local. Durante o período em que o viaduto esteve bloqueado, o tráfego foi desviado para a rua lateral da rodovia. Em razão da interdição, foram registrados alguns pontos de congestionamento, principalmente ontem à tarde. A lentidão maior foi verificada na altura da sinaleira na BR, com a Rua Rincão. Contudo, por volta das 16 horas a passagem pelo viaduto foi liberada. Conforme o engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Carlos Adalberto Pitta Pinheiro, as obras ocorreram dentro do previsto. No último final de semana, o viaduto recebeu novos reparos nas juntas de dilatação. No próximo sábado, os trabalhos terão continuidade, porém, com período menor de duração. Serão instaladas as juntas de dilatação, uma espécie de borracha. Por Jornal Diário de Canoas em 23.4.2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MPE entra com ação para que se cumpra o Plano Diretor Cicloviário da Capital

Uma ação de autoria da Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do Estado pede que sejam bloqueados R$ 6,2 milhões do orçamento da Prefeitura de Porto Alegre. A solicitação foi encaminhada nesta quarta-feira à 1ª Vara da Fazenda Pública. A quantia corresponde ao arrecadado com multas de trânsito desde 2009 – um valor destinado à construção de ciclovias e em programas educativos, conforme a lei complementar que instituiu há três anos o Plano Diretor Cicloviário da Capital. O texto prevê que 20% do dinheiro decorrente das multas sejam reservados a essas finalidades. O MP solicitou à Justiça que seja aplicada multa de R$ 1 mil por dia, caso a Prefeitura e a EPTC não comprovem a aplicação dos recursos oriundos de multas de trânsito a partir de janeiro deste ano. O promotor Luciano de Faria Brasil pede que os próximos orçamentos prevejam o destino correto de 1/5 das multas em ciclovias e que os valores não aplicados desde outubro de 2009 sejam direcionados para o fim no prazo máximo de dois anos. A aplicação dos recursos deve ser divulgada através da imprensa. Em caso de descumprimento, a multa sugerida é de R$ 10 mil. A EPTC informou à Promotoria que, em 2009, foram aplicados R$ 206 mil (5,71% das multas de trânsito); em 2010 R$ 2,1 milhões (8,71%) e em 2011 R$ 2,3 milhões (8,98%). Por Jornal Correio do Povo em 18.4.2012

Estado RS designa novos integrantes do Conselho Gestor das PPPs

O Governo do Estado publicou no Diário Oficial da última terça-feira (17) os nomes dos secretários que integrarão o Conselho Gestor do Programa de Parceria Público-Privada do RS (CGPPP/RS). Órgão de caráter normativo e deliberativo, o conselho tem como atribuição a definição de condições para inclusão de projetos no Programa de Parcerias Público-Privadas (PPP/RS), bem como a avaliação sobre qualquer alteração, revisão, rescisão, prorrogação ou renovação nestes contratos. Presidido pelo governador e ligado diretamente à Secretaria do Planejamento (Seplag), o conselho gestor tem como integrantes os seguintes secretários de Estado: Carlos Pestana (Casa Civil), Mauro Knijnik (Desenvolvimento e Promoção do Investimento), João Motta (Planejamento, Gestão e Participação Cidadã), Stela Farias (Administração e Recursos Humanos), Hélio Corbelini (Meio Ambiente), Carlos Henrique Kaipper (Procurador-Geral do Estado), Miriam Marroni (Secretaria Geral de Governo), João Victor Dominges (Assessoramento Superior) e Beto Albuquerque (Infraestrutura e Logística). De acordo com o secretário extraordinário de Assessoria Superior do Governador, João Victor Domingues, o grupo irá avaliar as propostas de PPPs referentes à construção da ERS-010 e projetos de saneamento da Corsan. Para o secretário, a parceria público-privada pode ser uma alternativa viável para obras de infraestrutura. "É preciso deixar claro que a parceria público-privada em nada se relaciona com a privatização, mas sim, é uma alternativa prevista em lei e que pode gerar economia aos cofres públicos", salientou. A Parceria Público-Privada (PPP) consiste em um contrato de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, que visa à integração do setor público com o privado. Prevista pelas leis federal 11.079/04 e estadual 12.234/05, seu objetivo comum é a gestão e execução de obras e serviços públicos de interesse da coletividade, como a recuperação, construção e administração de estradas, escolas, estações de tratamento de água e esgoto, hospitais, presídios, entre outros. Ao setor privado, cabe a administração da atividade contratada e, ao setor público, o seu acompanhamento e controle da execução. Por http://www.seinfra.rs.gov.br em 19.4.2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aeromovel Porto Alegre

Dados gerais da Obra do Aeromovel Extensão: 998 metros em via elevada. Terminais: dois (um na Estação Aeroporto da Trensurb, outro no Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho). Veículos: dois (um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300). Tempo estimado do percurso total: 90 segundos. Investimento estimado: R$ 29,9 milhões. Recursos do Governo Federal. Prazo estimado para conclusão: segundo semestre de 2012. Demanda prevista do sistema: 7.756 passageiros por dia. Execução das obras: Aeromovel Brasil S.A. (pacote tecnológico), Premold S.A. (via elevada), T'Trans (veículos) e Rumo Engenharia Ltda. (estações). Por http://www.trensurb.gov.br em 19.4.2012

Pressão para construção do Aeroporto 20 de Setembro

O secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Beto Albuquerque, reafirmou ontem em reunião com o presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale, em Brasília, a necessidade urgente da construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro em até cinco anos. Ficou acertado que, em 30 dias, haverá um sobrevoo e visita técnica com a presença de Vale e do governador Tarso Genro na área de 2,5 mil hectares, no limite entre Portão e Nova Santa Rita, local escolhido para o novo aeroporto gaúcho. A ideia é antecipar a execução do projeto para que as obras comecem dentro de dois anos. Beto saiu do encontro confiante na concretização do projeto e disse que o presidente da Infraero assegurou a disposição para a construção do 20 de Setembro. Na visita ao RS, Vale conhecerá o terreno indicado pelo Estado para abrigar o aeroporto. Pelo Twitter, o secretário reafirmou a urgência na desapropriação da área, o primeiro passo para tornar o empreendimento uma realidade. “É preciso desapropriar a área entre Nova Santa Rita e Portão agora”, escreveu Beto no microblog. “O convite foi aceito e reforça as convicções que tenho de que o presidente (da Infraero) já é porta-voz dentro do governo, junto à presidente Dilma, na mensagem de que o RS precisa ter um novo aeroporto.” Em março, Beto teve a garantia de Vale de que a Infraero tem total interesse no projeto. Na ocasião, Vale também anunciou a decisão de antecipar, para no máximo dois anos, a execução da obra. “O desejo é antecipar as decisões para que se possa ter em quatro, no máximo cinco anos, um novo aeroporto”, frisa Beto, lembrando que o Salgado Filho deve saturar em seis anos. Por Jornal Diário de Canoas em 19.4.2012

Infraero e Estado devem fazer visita técnica em área de novo aeroporto

O presidente da Infraero, Antônio Gustavo Matos do Vale, junto ao governador Tarso Genro, deve realizar, em 30 dias, um sobrevoo e uma visita técnica na área entre Nova Santa Rita e Portão, onde será construído o novo aeroporto 20 de Setembro.O secretário estadual de Infraestrutura e Logística do RS (Seinfra), Beto Albuquerque, reuniu-se hoje, em Brasília, com Vale, para avançar nas tratativas do novo empreendimento. Na reunião, Albuquerque reafirmou a necessidade de iniciar logo a desapropriação da área de 2,5 mil hectares, já decretada de utilidade pública em setembro de 2011 pelos prefeitos dos dois municípios, para que o empreendimento possa ser construído. Segundo o secretário, a desapropriação é uma etapa necessária para dar andamento ao projeto do novo aeroporto. A intenção é concluir o projeto em dois anos para que o novo aeroporto esteja concluído em, no máximo, cinco anos. A área fica ao lado da BR-386 e da futura BR-448 (Rodovia do Parque), entre Nova Santa Rita e Portão. Por Jornal Diário de Canoas em 19.4.2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Casas definitivas para remoções BR-448


Desde março, a empresa Conterra, trabalha na infraestrutura dos dois loteamentos
definitivos que abrigarão 343 casas para as famílias realocadas em função da BR-448.
Conforme o superintendente substituto do Dnit no Rio Grande do Sul, Pedro Luzardo
Gomes, a obra é um convênio entre a autarquia e a Prefeitura de Canoas.
Os conjuntos residenciais são construídos ao lado da Vila de Passagem, no bairro Fátima, e na rua Antônio Wobeto, Mato Grande. “Estes terrenos estão sendo urbanizados
com pavimentação, arruamento, calçamento, iluminação pública, água e esgoto”, cita Gomes. Ainda serão construídos outros 256 apartamentos para abrigar todas as 599
famílias que residem na Vila Dique. A previsão da Prefeitura é entregar no final de 2012 as primeiras unidades habitacionais. Terão prioridade os moradores da Vila de Passagem.

Por www.br448rodoviadoparque.com.br em 18.4.2012

Terraplanagem dá forma ao traçado da BR-448 Rodovia do Parque


Os serviços de terraplenagem já dão forma ao traçado da BR-448. A argila dia-a-dia desenha a Rodovia do Parque, que já está 55% executada, incluindo serviços relacionados às pontes e viadutos. Este índice é calculado pelo Dnit com base nos
dados financeiros do mês de fevereiro.
Boa parte da BR-448 passa por terreno alagadiço e, por isso, os serviços, que no futuro não poderão ser vistos pelos milhares de usuários da rodovia (colchão drenante e aterro) são fundamentais. Os números chamam atenção. Somente de argila serão quase sete milhões de metros cúbicos. Este volume equivale a 490 mil caminhões caçamba carregados.
Ainda serão utilizados aproximadamente 2,1 milhões m3 de areia.
Do volume para a terraplenagem da BR-448 o Lote 1 - com 9,14 quilômetros, entre Sapucaia do Sul e
a BR-386, em Canoas - é o que mais utilizará material. São 3,2 milhões m3
de argila e quase 960 mil m3 de areia.
No Lote 2 (entre a BR-386 e o bairro Mato Grande, em Canoas, totalizando 5,3 quilômetros de extensão) serão consumidos cerca de 2,5 milhões m3 de argila e 580 mil m3 de areia.
Já o Lote 3 (entre o bairro Mato Grande e a Freeway) utilizará pouco mais de um milhão m3 de argila e 575 mil m3 de areia.

Por www.br448rodoviadoparque.com.br em 18.4.2012

Desapropriações BR-448 Rodovia do Parque

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concluiu o pagamento das indenizações de mais um grupo de áreas desapropriadas para a construção da BR-448.
Os depósitos totalizam R$ 14, 5 milhões e referem-se aos processos acordados no quarto mutirão conciliatório realizado em fevereiro deste ano pela Justiça Federal. Com isto, até o final deste mês de abril mais 17 áreas estarão liberadas para as obras da Rodovia do Parque.
Ao todo o Dnit precisa desapropriar 148 imóveis ao longo da faixa de domínio da BR-
448. Destes, proprietários e posseiros de 122 já fecharam acordo com a autarquia, totalizando R$ 55,8 milhões em indenizações. Um quinto mutirão conciliatório, englobando mais 11 áreas, está previsto para ocorrer ainda neste semestre. As demais propriedades (15) estão tramitando na Justiça Federal, pois não se fechou acordo nos mutirões anteriores.
Os mutirões conciliatórios são uma iniciativa da Justiça Federal com apoio da advocacia-Geral da União advogados, defensores públicos, e técnicos do Dnit e do Consórcio Gerenciador das Obras de Implantação da BR-448. O índice de acordo nas conciliações é de mais de 90%.

Por www.br448rodoviadoparque.com.br em 18.4.2012

Concretagem de lajes da BR-448 no viaduto da Freeway em Porto Alegre


Para concluir a concretagem das lajes do viaduto de acesso à Freeway, no lote 3 da BR-448, o consórcio Queiroz Galvão/OAS/Brasília - Guaíba solicitou a ampliação do prazo de bloqueio da rua João Moreira Maciel, no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A via
permanece interditada até o dia 20 de abril para a realização dos serviços. O complexo viário, na entrada da Capital, tem na sua totalidade 1.425 metros. Cerca de 90% desta obra de arte especial está em andamento.

Por www.br448rodoviadoparque.com.br em 18.4.2012

Importância da BR-448 Rodovia do Parque

Hoje, a construção da BR-448, a Rodovia do Parque, é o projeto viário mais importante do PAC. A obra é realizada pelo Ministério dos Transportes, por meio do Dnit, e está sob a coordenação do Consórcio Gerenciador, formado pelas empresas Enecon S.A e STE S.A.
Localizada na Região Metropolitana, a autoestrada terá 22,34 quilômetros de extensão, ligando Sapucaia do Sul a Porto Alegre. Quando pronta deve reduzir em até 40% o tráfego da BR-116. A nova rodovia tem investimento de R$ 824 milhões. Em andamento desde 2009, a construção está dividida em três lotes, estando cada um a cargo de um consórcio de empreiteiras. A previsão de conclusão é 2013.

Por www.br448rodoviadoparque.com.br em 18.4.2012

Rodovia do Parque BR-448 está com 55% da obra concluída, diz Dnit


Balanço do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) indica que 55% das obras da BR-448, a Rodovia do Parque, já foram executadas, incluindo serviços relacionados a pontes e viadutos. Conforme o engenheiro do Dnit, os lotes 1 e 2 são os mais adiantados. "No lote 1, a terraplenagem está em 60% e a pavimentação iniciou 900 metros, com a primeira camada de asfalto." No mesmo trecho, ele conta que obras correntes, como bueiros, também atingem o mesmo percentual, enquanto as chamadas obras de arte (viaduto e acessos) estão com 50% concluídas. Reassentamento dá velocidade

Segundo o balanço do Dnit, os lotes 1 e 2 têm aproximadamente 75% da argila projetada já colocada. No lote 3, em função do reassentamento de parte das 599 famílias da Vila Dique, os trabalhos ganharam velocidade no fim do ano passado. Neste trecho de 7,9 quilômetros foi utilizada cerca de 30% da argila projetada. Desde ontem, agentes do Tribunal de Contas da União fazem fiscalização de rotina de cada um dos segmentos.
Free way bloqueada
Devido à construção dos muros de proteção junto aos pilares e travessas de concreto da BR-448 entre hoje e sábado, a free way terá restrição de uma faixa e do acostamento externo na região dos km 93 e 94 (litoral-capital), próximo à Vila Areia e Arena do Grêmio. Duas faixas estarão sempre liberadas ao tráfego de veículos. Os trabalhos ocorrem das 9h30 às 16h30. Para a próxima semana, está prevista a concretagem e montagem.

Por Jornal Diário de Canoas em 18.4.2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Obra no viaduto da BR-448 vai restringir tráfego na Freeway


Próximo de ser concluído, o viaduto da BR-448 em Porto Alegre, vai voltar a bloquear uma faixa da Freeway a partir de quarta-feira. As construtoras do lote três vão realizar a construção dos muros de proteção junto aos pilares e travessas de concreto. A Freeway terá restrição de uma faixa e do acostamento externo entre os kms 93 e 94, no sentido litoral-capital, próximo à Arena do Grêmio. O bloqueio parcial irá ocorrer entre os dias 18 e 21 de abril, das 9h30 as 16h30, para a colocação das fundações de concreto. Na próxima semana serão retomados os trabalhos para concretagem e montagem da estrutura. A previsão é que esta etapa dure mais 15 dias, nos mesmos horários. Em razão das obras do viaduto, a rua João Moreira Maciel, segue bloqueada até o dia 20 de abril.

Por http://mediacenter.clicrbs.com.br em 17.4.2012

Obras da ERS-010 Rodovia do Progresso estão cada vez mais perto


O governador Tarso Genro assinou ontem o decreto que institui o Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs). A medida está publicada no Diário Oficial do Estado de hoje, segundo fonte do Palácio do Piratini. Após várias reuniões, o decreto foi analisado ontem por técnicos da Casa Civil e do gabinete do governador, que aprontaram o documento para que fosse assinado por Tarso. A prioridade é a RS-010 (Rodovia do Progresso). A partir da primeira reunião do Conselho, que deve ocorrer dentro de uma semana, será definido um cronograma para a obra da ERS-010.

O primeiro passo será elaborar o edital para a contratação de um novo estudo para definir critérios técnicos do projeto, como distância, tipo de obra, praças de pedágios e modelo da parceria. Segundo fonte do Piratini, trata-se de uma questão formal, para não haver contestação jurídica por parte de outras empresas. Fazem parte do Conselho dez secretários de Estado, entre eles Beto Albuquerque, da Secretaria de Infraestrutura e Logística.

Um estudo que avaliou o impacto econômico das desapropriações na área onde ficará a ERS-010 já está nas mãos do Estado.
A Rodovia
A ERS-010 (Rodovia do Progresso) terá extensão de 42 quilômetros, entre o limite de Porto Alegre com Cachoeirinha até Sapiranga. Ao contrário do projeto original, agora há previsão de pista dupla em toda a extensão.

O projeto atual prevê um total de 96 quilômetros de obras, incluindo acessos municipais e ligações com outras rodovias.

Uma outra mudança no projeto foi a inclusão do chamado “Y” de Sapiranga. Inicialmente, a rodovia iria até o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar, em Campo Bom. Agora, a ideia é seguir até o limite com Araricá.

Ao longo da ERS-010 haverá duas praças de pedágio, com previsão de valor de R$ 4,40 por carro. Em três acessos devem ser instaladas praças de pedágios onde o motorista pagará metade desse valor.

No levantamento feito pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre (Granpal) em conjunto com a empreiteira Odebrecht, são necessários em torno de R$ 150 milhões, 10% do valor total da obra, avaliada inicialmente em R$ 1,5 bilhão.

A construção da ERS-010 está estimada em R$ 1,5 bilhão e deverá ser feita pelo Estado por meio de Parceria Público-Privada (PPP).

O custo estimado para as desapropriações: R$ 156 milhões.

O valor de cada lote: 1 R$ 33 milhões, 2 R$ 16 milhões e 3 R$ 28 milhões.

Benfeitorias nos locais custariam R$ 4 milhões, com complemento de 7%.

Ligação da RS-429, entre a BR-386 e a RS-010: R$ 19 milhões.

Ligação da RS-449, de Portão até a RS-010: R$ 42 milhões.

Contorno de Sapiranga, que tem o formato de um Y: R$ 7 milhões.

Como será o pagamento
O Estado pagará a obra ao longo de 20 anos. A primeira parcela vence no segundo ano (R$ 37,5 milhões), o que se repete no ano seguinte. A partir do quarto ano, sobe para R$ 75 milhões. Inicialmente, as prestações do Estado já partiriam de R$ 75 milhões, valor considerado muito alto pelo governador.
Conselho agilizará a obra
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, a instituição do Conselho Gestor das PPPs abre as portas para a tramitação de atualização do projeto da RS-010. “Estamos tratando de cumprir o roteiro jurídico para estar dentro do devido processo, pois o projeto não existe formalmente para o Estado”, frisa Albuquerque. Não há prazo para uma definição do estudo.

Conforme noticiado pelo Jornal NH no começo do mês, o governado Tarso Genro espera que o edital para a construção da RS-010 seja aberto ainda neste semestre. Os R$ 150 milhões necessários para as desapropriações podem ser absorvidos pelo Estado ou pela empresa que for parceira na construção da Rodovia do Progresso. O secretário Beto Albuquerque considera o estudo já apresentado como sendo bem produzido.

Por Jornal Vale do Sinos em 17.4.2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Rio de Janeiro lança projeto de bicicletas públicas


Serviço opera em 42 postos com sucesso e experiência deve ser estendida para outras regiões da cidade do Rio de Janeiro.

Um novo sistema de transporte compartilhado de bicicletas faz parte da paisagem da zona sul carioca há seis semanas. Inaugurado no final de outubro com apenas 60 bikes em onze estações na orla de Copacabana, o Bike Rio já conta com 42 postos e mais de 400 unidades. A expectativa é que até o final de 2011 o Rio de Janeiro tenha 60 estações em 14 bairros da cidade.

O Bike Rio foi idealizado e é operado pela Serttel, uma empresa de Recife que trabalha com tecnologia aplicada à mobilidade urbana. "A ideia é de 2009, mas só agora conseguimos fechar o patrocínio e colocá-la em prática", disse Angelo Leite, presidente da empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, que é patrocinado pelo banco Itaú.

A experiência com bicicletas públicas começou em Copenhague, Dinamarca, e em dez anos se espalhou por toda a Europa e América do Norte. Na América do Sul, o projeto mais consistente foi implantado nas cidades colombianas de Medellin e Bogotá.

Para o arquiteto e urbanista Otávio Leonídio, o Brasil está muito atrasado na implantação do meio de transporte compartilhado. Além disso, segundo ele, a ideia da bicicleta na calçada, em ciclovia, separada do tráfego de veículos, é um equívoco. "Muitos países estão optando pela ciclofaixa, ocupando uma parte do espaço destinado ao transporte de veículos, dividindo o espaço com automóveis e ônibus", disse.

"E se houver alguma pretensão de complementar o transporte do Rio, ele tem que se estender às zonas norte e oeste", afirmou Leonídio. De acordo com o urbanista, o sistema foi bem recebido pela população. É preciso, no entanto, torná-lo útil para o transporte cotidiano e não apenas para o lazer.

A ideia é tornar o sistema cada vez mais abrangente. Hoje, as estações limitam-se à orla e percorrem 13 km entre a praia do Leblon e o aterro do Flamengo. Há postos também ao redor da lagoa Rodrigo de Freitas, até o Jardim Botânico.

Projeto
No início de 2012, o uso compartilhado de bicicleta será implantado em Sorocaba, no interior de São Paulo. "A cidade já tem uma boa estrutura", disse Leite. Em João Pessoa (PB) e Petrolina (PE), há um sistema parecido, mas sem a possibilidade de integração.

Em 2008, a Serttel era responsável por outro programa de aluguel de bicicletas na capital fluminense. O Pedala Rio, no entanto, não vingou e o término ocorreu em julho deste ano. Agora, reformulado, o sistema conta com investimento da iniciativa privada. "Foi difícil por ser algo novo. Não havia referência de retorno financeiro", afirmou Leite.

Cartão de crédito e celular
Segundo o presidente da Serttel, o número de inscritos no Rio de Janeiro já chega a 14 mil, com 3 mil viagem por dia. Para alugar a bicicleta, o ciclista pode utilizar o cartão de crédito.

Na própria estação, pelo celular, deve informar o número do posto e da bicicleta. Após a liberação, o usuário tem 60 minutos, com custo de R$ 5. Há a possibilidade de fazer um plano mensal, com pagamento mínimo de R$ 10,00. Neste caso, a primeira hora é gratuita e cada hora adicional custa R$ 5. O cadastramento deve ser feito no site www.movesamba.com.br.

A manutenção do sistema também é realizada pela Serttel, que destinou 35 funcionários para a atividade. Além disso, há técnicos nas estações responsáveis por acompanhar as locações. Uma central de operação analisa a situação de ocupação das estações e procura manter o sistema equilibrado, com o remanejamento de bicicletas.

Por http://www.portal2014.org.br em 12.12.2011

Bicicletas Comunitárias


A primeira vez que se colocou um programa de bicicletas comunitárias disponível ao público foi em 1966 (algumas fontes dizem 1964, outras 1969), quando algumas bicicletas "old dutch" femininas pintadas de branco foram deixadas soltas no Centro de Amsterdam para quem quisesse usá-las. A idéia do "happening" foi de Luud Schimmelpennink, que pretendia que elas passassem de mão em mão e que se tornassem uma opção comunitária de transporte. As bicicletas acabaram confiscadas pela polícia. Luud fez tentativas de institucionalizar o projeto com a prefeitura, mas ouviu um "a bicicleta está descartada; o futuro é do automóvel". Foram realizadas outras tentativas, mas o resultado quase sempre terminava em roubo, como em Cambridge, Reino Unido, em 1975, onde todas desapareceram quase que instantaneamente.
No começo dos anos 2000 a idéia foi retomada em algumas cidades da Europa. Dois sistemas entraram em funcionamento, um na França e Espanha onde a bicicleta fica presa a um bicicletário e o usuário tem que estar inscrito no sistema, e outro na Alemanha onde não há bicicletário e as bicicletas ficam travadas na rua e são liberadas através de um código.
O sistema francês foi testado com sucesso em Lion, em 1975, e tem em Paris o maior de todos os sistemas existentes com mais de 20.000 bicicletas disponíveis. Sevilha e Barcelona, Espanha tem um sistema com funcionamento muito parecido. O sucesso em Barcelona foi total e 3 meses depois de implantado levou às ruas 70.000 novos ciclistas. Em Paris, no seu primeiro mês de funcionamento havia 1 milhão de inscritos e filas para sair pedalando. As bicicletas têm desenho diferenciado para dificultar o roubo e só podem ser paradas nos bicicletários disponíveis, que estão em média a cada 300 metros. Para usar as bicicletas é necessário pagar uma taxa.
O sistema alemão usa bicicletas mais sofisticadas, com suspensão dianteira e traseira, e sistema de rastreamento por satélite. O modelo é um tanto pesado, mas agradável de usar. O interessante é o projeto do quadro que não permite uma condução mais agressiva. A bicicleta pode ser parada em qualquer local, mas é inevitável que se use as duas travas, a ferradura de roda e o cabo para prender em qualquer local de onde a bicicleta não possa ser carregada.
O custo para o usuário de qualquer um destes sistemas é baixo se comparado a qualquer outro modo de transporte. A idéia continua sendo a mesma das bicicletas brancas: estimular o uso da bicicleta de forma a diminuir o uso do automóvel.
Na maioria das cidades da Europa e em várias cidades americanas há bicicletas para alugar. O turismo urbano de bicicleta é cada dia mais comum. Não raro se vê grupos de ciclo-turistas acompanhando guias-turísticos-ciclistas.

Por http://www.escoladebicicleta.com.br

A História da Bicicleta no Mundo


O primeiro projeto conhecido de uma bicicleta é um desenho de Leonardo da Vinci sem data, mas de aproximadamente 1490. Só foi descoberto em 1966 por monges italianos.
Os princípios básicos de uma bicicleta estão lá: duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim. Mas o posicionamento do eixo de direção faz com que a bicicleta dobre no meio, o que teria feito que Leonardo ou qualquer um tivesse muita dificuldade para manter o equilíbrio.
Mesmo antes de Leonardo da Vinci já existiam brinquedos de duas rodas. Há referências em pinturas feitas em vasos, murais e relevos.
Talvez houvesse a transmissão de alguma cultura falada sobre veículos de duas rodas e é muito possível que alguns destes brinquedos tenham existido de fato, mas não há uma documentação sequer e não deve ter influenciado as idéias e projetos posteriores.

Por http://www.escoladebicicleta.com.br

Bicicleta ganha cada vez mais adeptos que procuram cuidar da saúde


Prevenir problemas de saúde, preservar o ambiente, manter o bem-estar e a qualidade de vida e, de quebra, não estressar no trânsito. Cenário ideal? Não é à toa que a bicicleta ganha cada vez mais adeptos, seja para exercício, passeio ou transporte.

O fisiologista Paulo Zogaib, 47, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), defende que o uso regular da bicicleta traz muitos benefícios à saúde ou, como ele prefere dizer, "evita uma série de prejuízos". "O nosso corpo é feito para fazer atividade física e não para ficar parado. Diferente é o sedentário, não quem faz exercícios", afirma o médico.Segundo ele, andar de bicicleta reduz o colesterol a pressão arterial, ajuda a controlar o diabetes e diminui o risco de doenças coronarianas, além de contribuir para a redução da obesidade e fortalecer os músculos dos membros inferiores. "A bicicleta é espetacular nesse aspecto, pois não traz lesões para o aparelho locomotor como a corrida. É ela que sustenta o peso corporal", afirma Zogaib.

Para o médico, não há grandes diferenças entre pedalar na rua e na bicicleta ergométrica. "O ciclismo é um exercício mais completo e dinâmico, que estimula outras alterações no organismo. Há diferenças de planos e velocidades. É diferente da carga fixa da ergométrica", diz.

Como em qualquer esporte, a única restrição seria a sobrecarga. Por isso, não é possível uma pessoa que nunca faz exercícios, de uma hora para outra, resolver ir todo dia para o trabalho de bicicleta. "Andar numa rua movimentada é complicado e requer mais agilidade por causa dos carros. Se você pedala com muito sacrifício ou está exausto, o risco aumenta. A confiança é muito importante e a agilidade só se cria com a prática", diz o médico.

Poluição

O ciclista, no entanto, pode sofrer os efeitos da poluição provocada pelos carros nas grandes cidades, segundo o ambientalista Jacques Demajorovic, 41, professor da faculdade de Ciências Ambientais do Senac (SP). "Quem faz exercício aeróbico em ambientes poluídos sofre mais com a poluição. O problema se agrava no inverno porque não tem chuva e vento. Deve-se evitar principalmente pedalar ao meio-dia, horário em que a concentração de ozônio fica em altitudes mais baixas", afirma.

Para ele, um ciclista na rua representa um carro a menos no trânsito e, conseqüentemente, menor poluição do ar, que, muitas vezes, expulsa os praticantes de ciclismo para regiões um pouco mais afastadas.

"Não tem cabimento o Brasil ser um país de carro e não de pessoas. As cidades são pensadas não para seres humanos, mas para veículos", afirma o esportista Guilherme Cavallari, que escreveu o "Guia de Trilhas" (ed. Via Natura), com 25 roteiros de bike próximos à Grande São Paulo (www.vianatura.com.br).

Transporte

O norte-americano Bill Presada, 50, professor de inglês que vive no Brasil há 24 anos, resolveu driblar o trânsito de São Paulo pedalando. Ele optou pela bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho, numa multinacional. "O trânsito era muito caótico para andar de carro e o ônibus demorava muito. Além de ser um bom treino, andar de bicicleta ajuda na minha qualidade de vida", conta Presada.

Com o paletó e a gravata na mochila, o professor pedalava 32 km --de Itapecerica da Serra até a avenida Paulista-- para chegar ao trabalho. Segundo ele, o percurso durava cerca de uma hora --o mesmo tempo que ele levaria para chegar de automóvel.

"As pessoas sempre me perguntavam se eu não chegava exausto. A resposta é que, depois de fazer um exercício físico pela manhã, eu chegava muito mais relaxado e cheio de energia para trabalhar. É uma arma contra o estresse, não há a tensão de ter ficado parado no trânsito e qualquer desânimo é dissipado na terceira pedalada", diz Presada, que abandonou depois de alguns anos a carreira de executivo.

Mudanças profissionais à parte, ele não deixa sua bicicleta por nada e pedala cerca de mil quilômetros por mês para dar aulas. Segundo ele, optar pela bicicleta como meio de transporte trouxe mais transformações à sua vida pessoal.

"Você sente mais o ambiente e aprecia mais as coisas pequenas da vida. Há muito mais contato humano na bicicleta, mesmo numa cidade dominada pelo carro. E as pessoas correspondem à essa humanização. A bicicleta abre portas, tem uma magia", diz Presada, que fundou em 1996 a Associação Bike Brasil, para incentivar o uso.

Cuidados

Principiantes devem começar em ruas tranqüilas até desenvolverem a confiança necessária para enfrentar o trânsito.

Foi assim que o gerente de sistemas Willian Jorge Rissato Cruz, 31, deu início à sua paixão pelo ciclismo. Há quatro anos, Cruz comprou uma bicicleta e um capacete num supermercado para relembrar os bons tempos passados sobre sua bicicleta na infância.

Começou com passeios curtos no bairro até enfrentar o trânsito das ruas movimentas. Com o tempo, Cruz encontrou outros adeptos e começou a pedalar com ciclistas noturnos, se juntou a um grupo que faz trilhas e até participou de competições de "montain bike". Um dia, seu carro quebrou e ele resolveu ir ao trabalho de bicicleta.

"A endorfina liberada pelo exercício físico faz você ter um dia melhor no trabalho. E só por não ter se estressado em esperar aquele sinal que abriu e fechou três vezes já faz uma diferença enorme", afirma o gerente, que não consegue tomar banho no escritório, mas usa roupas especiais de ciclista que facilitam a transpiração.

"Além disso, quando estou 'fantasiado' de ciclista sou mais respeitado pelos motoristas. Eles me interpretam como um atleta em treinamento ou alguém que sabe o que está fazendo. E se sentem mais seguros", diz.

Se não estivesse "fantasiada" de ciclista --com óculos, luvas e capacete-a fabricante de bijuterias Cibele Barroco de Freitas, 38, poderia ter perdido a vida quando um carro fechou seu caminho num cruzamento. Com a queda, o capacete e os óculos ficaram totalmente ralados e, mesmo com o equipamento de proteção, Cibele quebrou três dentes e machucou o pulso.

Mesmo assim, ela não deixou de andar de bicicleta. Fã do veículo, ela já pedalou de São Paulo a Parati (RJ) em três dias de viagem e, há dois anos, criou a uma loja virtual com bijuterias de motivos relacionados ao ciclismo.

"Tenho carro, mas detesto dirigir. Fico muito estressada", afirma ela, que, mesmo com o braço enfaixado por conta do recente acidente, não deixou de participar de uma manifestação a favor das bicicletas que aconteceu na avenida Paulista durante a 4ª Jornada Brasileira "Na Cidade Sem o Meu Carro". O evento, que acontece em várias cidades do mundo em 22 de setembro, tem como objetivo conscientizar a população da importância da redução do uso do automóvel nas metrópoles.

Cibele ficou sabendo do evento por meio do site da organização Bicicletada, que promove manifestações pelo uso da bicicleta e de transportes ecologicamente corretos.

Por http://www1.folha.uol.com.br em 16.4.2011

Bicicletas para alunos e funcionários da FURG


Tomem como exemplo a FURG – Universidade Federal de Rio Grande – que já disponibilizou aos alunos e funcionários, 50 bicicletas que podem ser usadas dentro do campus.

É sabido que bicicleta humaniza a cultura de qualquer lugar e se tornou hoje o símbolo da inovação sustentável.

Por http://lauramertenpeixoto.blogspot.com.br em 29.8.2011

Reitor da Univates visita a Colômbia


O reitor da Univates, Ney José Lazzari, esteve na Colômbia na última semana participando do Encontro Brasil Colômbia de Educação Superior. Ele e outros representantes de 20 universidades brasileiras.
Na programação: visitas a quatro instituições, reunião com a Ministra da Educação da Colômbia, María Fernanda Campo Saavedra, apresentações das universidades brasileiras e colombianas, mesas de negócios e participação do vice-ministro da Educação Superior da Colômbia, Javier Botero.

Ney Lazzari, Reitor da Univates, Universidade Federal de Rio Grande, deve ter percebido os mais de 300 km de ciclorutas em Bogotá, ligando pontos importantes da cidade, desde o aeroporto. Com certeza, nas universidades visitadas, elas também se fazem presente.
A Univates preocupada em asfaltar o campus poderia incentivar o uso da bicicleta através de ciclofaixas.

Por http://lauramertenpeixoto.blogspot.com.br em 29.8.2011

Bicicleta é apontada como opção para humanizar o trânsito


O país vive uma carnificina no trânsito", afirma Renato Boareto, diretor do Departamento de Mobilidade Urbana da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, que contabiliza cerca de 30 mil mortes e 320 mil feridos em acidentes de trânsito por ano no Brasil. Desses, 120 mil adquirem uma deficiência permanente. "São números de guerra."

Ele é um dos responsáveis pela execução do "Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta - Bicicleta Brasil", lançado há dois meses pelo Ministério das Cidades, que tem como objetivo inserir e ampliar o transporte por meio da bicicleta como forma de deslocamento urbano, promover sua integração aos sistemas de transportes coletivos, estimular os governos municipais lançarem sistemas cicloviários e um conjunto de ações que garantam a segurança de ciclistas nos deslocamentos urbanos.

"Observamos que hoje, em cidades grandes e pequenas, as pessoas estão utilizando muito a bicicleta como meio de transporte mesmo sem ter estruturas eficientes. Precisamos orientar e capacitar os municípios para que haja uma política de incorporação da bicicleta nos planos de mobilidade. A abordagem é humanizar o trânsito", diz Boareto. Segundo ele, o Brasil tem apenas cerca de 600 quilômetros de ciclovias construídas.

De acordo com levantamentos da Associação Nacional de Transportes Públicos (www.antp.org.br), a bicicleta é responsável por 7,4% dos deslocamentos urbanos. São 250 mil viagens por dia para uma frota de 50 milhões de bicicletas --o dobro do número de automóveis--, cujo crescimento dobrou nos últimos dez anos.

Para o arquiteto e urbanista Sérgio Bianco, 57, coordenador do Comissão de Circulação e Urbanismo da ANTP, é preciso agregar valores às viagens do ciclista. "Hoje em dia ainda há muito preconceito. O ciclista é visto como um louco. Precisamos de novos paradigmas comportamentais", afirma Bianco.
Há dois anos sem carro e adepto da bicicleta como meio de transporte, o arquiteto acredita que é preciso muito mais que ciclovias para se chegar a uma sistema cicloviário ideal.

Ciclovias

As ciclovias (pistas com separações físicas) precisam ser integradas com ciclofaixas (pistas com separações visuais) e áreas de circulação partilhadas com outros veículos, sinalizadas com placas, semáforos e no asfalto.

Um ponto fundamental é a integração com outros meios de transporte coletivos (trens, metrôs e ônibus) por meio de bicicletários (estacionamentos para bicicletas) instalados nos terminais. A instalação de paraciclos (lugar para prender bicicletas) em escolas, universidades e prédios públicos também ajudam a propagar a cultura da bicicleta.

Bianco também defende a criação de uma cartilha de pilotagem defensiva. "Pilotagem defensiva é ter absoluta consciência que a bicicleta é o meio de transporte mais vulnerável no trânsito.

Um exemplo de bicicletário bem-sucedido é o da estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de Mauá (SP), que abriga cerca de mil bicicletas por dia.

São Paulo tem 23 km de ciclovias construídas dos 300 km planejados. Muitas delas são subutilizadas, como a que liga o largo da batata à avenida Pedroso de Morais, na região oeste da cidade.

"Não adianta fazer uma ciclovia ligando o nada ao lugar nenhum. É preciso criar trajetos objetivos para o ciclista. Seria muito fácil fazer um caminho sinalizado para ciclistas do Metrô Vila Mariana até o parque Ibirapuera, por exemplo", afirma Bianco.

Segundo o presidente da ONG Associação Bike Brasil, Bill Presada, é muito importante incorporar a bicicleta ao fluxo normal do trânsito. "Não quero e não preciso ser segregado do trânsito. Temos uma lei que diz que a bicicleta é um veículo. Tenho que ter meu espaço na via. Só precisamos ser respeitados", afirma Presada.

Por http://www1.folha.uol.com.br em 16.4.2012

Conheça algumas experiências de utilização da bicicleta no mundo


Na Europa, 30% dos trajetos curtos menos de 3 km são feitos de carro. Neste espaço, a bicicleta é mais rápida e pode substituir o automóvel

- Em Dublin (Irlanda), 11% têm a bicicleta como o principal meio para ir ao trabalho

- A Suécia é um país frio, mas 33% de todo o deslocamento realizado em Västerãs (115 mil habitantes) é feito por bicicleta

- A Suíça não é um país plano, mesmo assim, a bicicleta é utilizada em 23% dos deslocamentos em Basiléia, com 230 mil habitantes

- Dinamarca e Holanda, países planos, lideram a utilização da bicicleta na Europa com 958 e 1.019 quilômetros percorridos por habitante, respectivamente, a cada ano

- Em Redmond, noroeste dos EUA, os ônibus urbanos têm espaço para transportar duas bicicletas. Até mesmo os paramédicos a utilizam

- No Rio Grande do Sul, a Federação Gaúcha de Ciclismo cadastra as bicicletas dos seus associados. O registro é baseado na cópia da nota fiscal, marca, modelo e pelo número impresso no quadro do veículo. Essa medida vêm evitando a recompra de bicicletas roubadas.

Por http://www1.folha.uol.com.br em 16.4.2012

Lei de Mobilidade Urbana entra em vigor no país


Norma federal prevê restrição à circulação de carros particulares, como rodízios e pedágios urbanos.
Melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte são alguns dos objetivos da Lei 12.587/2012, que começa a vigorar hoje (13). A legislação, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados e ao serviço público coletivo, além da integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A legislação prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo. Também permite a cobrança de tarifas para a utilização de infraestrutura urbana, espaços exclusivos para o transporte público coletivo e para meios de transporte não motorizados, além de estabelecer políticas para estacionamentos públicos e privados. O texto também esclarece os direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, a nova legislação coloca o Brasil dentro da visão de mobilidade sustentável. “Atualmente, a política de mobilidade do país dá prioridade ao uso do automóvel, que é uma proposta excludente. O que essa lei fala é que agora a prioridade deve ser dada a veículos não motorizados, a calçadas, ciclovias, ao transporte público e à integração do automóvel a um sistema de mobilidade sustentável”.

Segundo ele, a aplicação da lei também vai depender da pressão dos usuários para que os governos locais de fato mudem a sua política, e o automóvel seja integrado de forma mais racional. “Quem tem carro vai perder privilégios e quem usa transporte público vai ganhar direitos”.

A nova lei vai exigir que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. “O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos”, alerta Affonso.

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades, com a necessária ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte. Para o Ipea, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, é preciso o engajamento da sociedade para “fazer a lei pegar”, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:

- Prioridade dos modos de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado
- Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados
- Estabelecimento de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle
- Possibilidade de cobrança pela utilização da infraestrutura urbana, para desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. A receita deverá ser aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público
- Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte público coletivo e a modos de transporte não motorizados
- É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana

Por http://www.mobilize.org.br/noticias em 13.4.2012

Metrô de Porto Alegre


O projeto do Metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com
os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o Trem Metropolitano (Trensurb), sendo uma ação estruturante não apenas para a Capital mas para toda Região Metropolitana. Com extensão de 14,88 km, a Fase 1 de implantação do Metrô terá 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a FIERGS, na Zona Norte.
A tecnologia empregada será de metrô leve com alimentação elétrica. A expectativa é
de que o sistema atenda 300 mil passageiros por dia útil por meio de 25 composições de quatro carros, oferecendo intervalos de 180, 120 e até mesmo 90 segundos entre um embarque e outro.
O traçado: Av. Borges de Medeiros (extensão Rua da Praia), Av. Voluntários da Pátria,
Av. Farrapos, Av. Cairú, Av. Brasiliano de Moraes, Av.Assis Brasil.
As estações:
Terminal Intermodal Rua da Praia / Conceição / Ramiro Barcelos / Félix
da Cunha / Terminal Intermodal Cairú / Bourbon / Obirici / Cristo Redentor / Terminal Intermodal Triângulo / Dona Alzira / Sarandi / Bernardino S. Amorim / Terminal Intermodal Fiergs.
EQUAÇÃO FINANCEIRA *
Para viabilizar o projeto, que tem custo aproximado de R$ 2,4 bilhões, foi elaborada a seguinte solução de sustentabilidade financeira:
Total do empreendimento: R$ 2,4 bilhões
Investimento da Prefeitura: R$ 600 milhões( sendo R$ 300 milhões em financiamento pela CEF e R$ 300 milhões de contraprestação da operação, parcelados em 15 anos)

Investimento do Governo do Estado: R$ 300 milhões (financiados pela CEF)

Isenções fiscais municipais e estaduais: R$ 265 milhões

Investimento do Orçamento Geral da União: R$ 1 bilhão

Financiamento privado: R$ 323 milhões

Valores aproximados *

Por http://www2.portoalegre.rs.gov.br em 16.4.2012

Traçado Metrô Porto Alegre

Conheça abaixo o traçado do metrô de Porto Alegre que será todo subterrâneo.


Por http://www2.portoalegre.rs.gov.br em 16.4.2012

União vai liberar verba para o metrô de Porto Alegre só após término da obra


Uma notícia boa e a outra nem tanto fazem parte do saldo da reunião nesta quarta-feira em Brasília entre o prefeito José Fortunati e a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, para tratar da pauta metrô de Porto Alegre. A parte boa é a oficialização das obras do PAC Mobilidade Grandes Cidades pela União no próximo dia 19 com publicação de portaria, o que possibilitará à prefeitura continuar os trâmites para viabilizar a implantação do metrô, orçado em R$ 2,4 bilhões.

O lado ruim é a modelagem financeira do empreendimento que será executado via Parceria Público-Privada (PPP). Proposta do governo apresentada no encontro prevê o repasse dos R$ 1 bilhão à obra, via Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), somente após seu término e não durante os trabalhos, como estava previsto. Para Fortunati, a decisão não é a melhor, mas não inviabiliza o projeto.

A União depositará parcelas dos valores de cada etapa da obra em uma conta na Caixa Federal vinculada à prefeitura. O município não terá acesso aos recursos, mas eles serão corrigidos. Segundo o governo, essa remuneração compensará qualquer elevação de custos ao final da execução. “Vamos fazer os cálculos necessários, avaliar a proposta e realizar novo encontro na próxima segunda-feira para avançar na negociação”, disse.

Em dezembro do ano passado, Fortunati havia previsto o início das obras para o começo de 2013. Pelo projeto, o metrô de Porto Alegre terá 14,8 quilômetros de extensão, ligando a Rua da Praia, no Centro, à Fiergs, na zona Norte. Estão previstas 13 estações e o trajeto será percorrido em aproximadamente em 30 minutos.

Por Jornal Correio do Povo em 11.4.2012