quinta-feira, 12 de abril de 2012
Controle de qualidade da água ao longo da BR 448
Devem ser publicados no final deste mês os resultados das análises físico-químicas e bacteriológicas das águas superficiais e subterrâneas ao longo da BR 448. O estudo periódico é feito na área pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Novas amostras de água, de dez pontos superficiais e de 14 subterrâneos, que compreendem os municípios de Sapucaia do Sul, Canoas, Esteio e Porto Alegre, foram coletadas recentemente pela equipe da Gestão Ambiental da rodovia. O objetivo do trabalho é verificar se as obras estão provocando algum impacto ambiental na região por onde a estrada vai passar.
Segundo o coordenador-geral da Gestão Ambiental, engenheiro Adriano Panazzolo, desde o início da construção não houve registro de danos causados pela obra, em nenhuma das cidades. "A qualidade da água neste trecho já é ruim e não queremos que seja piorada. Registramos presença constante de coliformes fecais e baixo teor de oxigênio", diz o engenheiro. Panazzolo afirma que os trabalhos na região estão sendo executados de modo a ocasionar o menor impacto ambiental possível. A primeira análise foi feita antes do início da construção e, atualmente, ocorre a cada três meses. A escolha dos pontos é realizada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que também presta auxílio no trabalho de monitoramento. São verificados 19 parâmetros, de acordo com a Resolução n 357/05 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), como óleos, graxas, coliformes, turbidez, entre outros.
A equipe de Gestão Ambiental da rodovia desenvolve mais de 20 programas ambientais ligados diretamente à construção da BR 448. Entre eles estão acompanhamento no monitoramento da poeira, controle de ruídos dos equipamentos e processos erosivos, além de ações de educação ambiental com as comunidades.
Por Jornal Correio do Povo em 11.4.2012
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