No último mês, o destaque nos trabalhos da implantação
da BR-448 ficou por conta da construção das obras de
arte especiais e correntes, como viadutos, pontes e passafauna.
Algumas estruturas já ganham forma e podem ser
vistas por quem circula pela Região Metropolitana de Porto
Alegre. Exemplos são o viaduto no entroncamento da
BR-116 e RS-118, em Sapucaia do Sul (marco zero da Rodovia
do Parque), e a interseção com a BR-290 (Freeway),
em Porto Alegre, onde termina a nova estrada. Alguns
trechos da Rodovia do Parque aguardam pela conclusão
dos processos de reassentamento e desapropriação, mas
enquanto isso as sete empreiteiras envolvidas na construção
investem seus esforços na produção das peças prémoldadas.
O Lote 1, que tem o consórcio Sultepa/Toniolo Busnello à
frente dos trabalhos, já conta com trabalhadores em 7,3
dos 9,1 quilômetros que deve construir da BR-448. Nesse
trecho foram executados 97% da vala de drenagem e
95% da estrada lateral. O viaduto da interseção da BR-116
com a RS-118, no início da Rodovia do Parque, está 65%
concluído. Essa é a obra de arte em estágio mais adiantado
do Lote 1. Atualmente, os colaboradores trabalham
nas vigas pré-moldadas, na laje da superestrutura e nos
aterros dos ramos. Seguem em execução ainda nesse trecho
a mesoestrutura do viaduto de acesso a Esteio e o
estaqueamento e a infraestrutura da ponte sobre o arroio
Sapucaia. No caso das obras de arte correntes estão sendo
construídas cinco galerias e três passa-faunas.
Com 5,3 quilômetros de extensão, o Lote 2, sob a responsabilidade
do consórcio Construcap/Ferreira Guedes, está
todo em obras. Na ponte sobre a vala Mathias Velho, em
Canoas, são executadas as paredes dos encontros 1 e 2
da mesoestrutura. No viaduto sobre a ferrovia concedida
da ALL são feitos os blocos de fundação do encontro 2.
Já o viaduto Bianchini está na fase de execução das lajes
dos encontros 1 e 2. Na linha geral segue a execução dos
aterros em argila.
O destaque para os 7,9 quilômetros finais da BR-448 é
para a construção da interseção com a BR-290, onde o
consórcio Queiroz Galvão/OAS/Brasília Guaíba realiza o
lançamento das vigas. Também já existem operários atuando
na fundação da ponte estaiada sobre o Rio Gravataí,
apontada como futuro cartão-postal do Rio Grande
do Sul. Com 268 metros de extensão e pouco mais de
31 metros de largura, a ponte terá torres com 75 metros
de altura.
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