O radar eletrônico estará atuando no local após dois atropelamentos seguidos no trecho em quinze dias. “A instituição solicitou reforço na fiscalização depois dos casos’’, explica o assessor especial de trânsito da Guarda Municipal, Dirceu Meincke. A utilização dos equipamentos à noite é inédita na cidade e exigirá o uso de dois flashes ultravioletas - que não disparam o jato de luz. Meincke diz que o excesso de velocidade é verificado no horário que antecede as aulas, entre 18h30 a 17h30, e na saída - entre 21h30 a 22h30. Por isso, o radar deve ficar no local durante esse período. Para o assessor especial há dois fatores que fazem os condutores acelerarem. “A descida embala o carro e depois na subida o pessoal precisa acelerar para poder fazer o percurso.’’ A Guarda pretende fazer de três a cinco fiscalizações por semana no trecho, além de manter as fiscalizações durante o dia em quatro avenidas. Um relatório dos seis meses de funcionamento do radar apontou que a Avenida Unisinos foi a que registrou o maior número de ocorrências. Além da via, o balanço considerou as outras três avenidas: São Borja, João Corrêa e Imperatriz.
Menos ocorrências
Conforme o coordenador do Samu, Roberto Tyska, o primeiro atropelamento deixou ferida uma jovem de 19 anos que teve fratura no fêmur. O acidente ocorreu no dia 9 de março, quando ela estava a caminho da aula. “A recuperação deve levar de seis meses a um ano”, explica Tyska. Não há registro no Samu do segundo acidente, mas Meincke observa que seria um menino e que o incidente teria ocorrido na segunda-feira. No trecho a velocidade varia entre 40 km/h - da Avenida Theodomiro Porto da Fonseca até a BR-116 - a 60 km/h, no sentido oposto. O guarda municipal Alexandre Bittencourt da Silveira que operava o radar ontem na Avenida Imperatriz Leopoldina - o equipamento pode diminui o número de ocorrências.
Por Jornal Diário de canoas em 28.3.2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
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