Dos 22 quilômetros que passam por Gravataí, Sapucaia do Sul, Cachoeirinha e Esteio, cerca de 15km estão com trabalhos em andamento. A partir do início das obras no terceiro lote, cerca de mil famílias terão de ser realocadas.
As prefeituras das cidades que compreendem o trecho realizam levantamentos para disponibilizar áreas para a construção das moradias para essas pessoas. Sobre o realocamento das famílias, o secretário de Habitação e Saneamento do Estado, Marcel Frison, diz que o governador já deu o aval para a compra dos terrenos. “Ficamos no aguardo das prefeituras para a definição dos locais para a remoção das famílias. Até ser tomada esta decisão, o aluguel social disponibilizado pelo governo federal é a alternativa mais viável”, explica.
Albuquerque assumiu a responsabilidade da entrega da obra até o fim do atual governo. Ele ressaltou também que a comunidade aguarda há muito tempo por essa duplicação, que dará uma maior mobilidade para a Região Metropolitana e para as empresas situadas ao longo da via.
“Em 11 meses de obras, foram investidos R$ 20 milhões, o que significa R$ 8 milhões a mais do que em oito anos de governos anteriores. Este é um anseio da população há mais de 20 anos. A presença do governador nesta vistoria demonstra a importância desta construção para o Estado”, enaltece o secretário.
Nas próximas semanas, deverá ocorrer a liberação do novo trecho, para o início da recuperação do concreto. “São 7km de estrada que serão liberados em abril, enquanto o antigo concreto será totalmente demolido e servirá de base para a nova pista.”
No início de sua fala, o governador utilizou uma metáfora, comparando a duplicação da estrada com um namoro que ocorre, normalmente, no Interior do Estado, em que o noivo fica enrolando a noiva por 15 anos e nunca quer casar. “Esta duplicação era uma obra que não atava e nem desatava. Ainda neste semestre, iremos assinar a contratação para o início da construção do terceiro lote, que compreende 5km. E garanto aos construtores: sigam neste ritmo que continuaremos fiscalizando e pagando em dia por cada trabalho executado”, avisa Tarso.
O governador ainda prometeu percorrer os 22km a pé juntamente com os secretários e os prefeitos da região. “Quem não conseguir caminhar será demitido antes do início do trajeto. No meio do caminho, faremos um churrasco para descansar”, brincou.
Por http://jcrs.uol.com.br/site/noticia em 20.3.2012
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